05062024Seg
Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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Até Onde Vai Tua Fama

Você alguma vez já parou pra pensar em como deve ser a conversa do Pai com Jesus e com o Espírito Santo sobre você? Isso mesmo, eles gastam muito tempo falando sobre você, sobre suas conquistas, seu desempenho e até mesmo sobre seus erros e falhas. Você é um dos assuntos preferidos de Deus! Ele te conhece como ninguém, e isso se dá devido a fama que você tem aqui na Terra. Uau! Sua fama tem chegado até aos céus. Mas como isso pode acontecer??

Primeiro, aquele que convive conosco 24 horas por dia, leva todo dia ao Pai “relatórios” sobre nossos atos e feitos. Entre os gemidos inexprimíveis que a Bíblia cita, o Espírito Santo leva ao conhecimento do Pai quem somos e o que fazemos, quer seja algo bom, quer seja algo ruim.

Quando Jesus estava aqui na Terra conosco, houve uma pessoa que se admirou em saber que sua fama chegou até Jesus sem antes conhecê-lo pessoalmente. Essa pessoa chamava-se Natanael, e a história desse acontecimento você pode ler no livro de João, capítulo 1, versículos 47, 48 e 49que diz da seguinte forma:

“Jesus viu Natanael aproximar-se e disse a seu respeito: Eis um verdadeiro israelita, em quem não há dolo! Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe Jesus: Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!”

Veja só, blogueiros e adoradores, como nossos feitos, por mais pequeninos que sejam, estão sendo observados pela Trindade. Natanael era uma pessoa honesta e Jesus sabia disso, pois sua fama chegou até aos ouvidos dele através dos “relatórios” do Espírito Santo.

Vamos mais profundo, só para você ver que a repercussão sobre você é tão grande que o próprio Deus testifica sobre você a todos que ele conhece. Um exemplo bem específico, que você já conhece com certeza, é o de Jó. Acompanhe comigo o que diz no versículo 8, do capítulo 1 do livro de Jó:

“Perguntou ainda o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal.”

Vocês conseguem entender, diante dessa declaração de Deus sobre Jó, o quanto é importante termos um bom proceder, uma boa reputação, uma boa fama aqui na Terra? Porque o próprio Deus faz questão de dizer a todos o quanto somos bons filhos Dele. O Pai alegra-se muito quando você anda em retidão de coração, quando você é honesto, quando você é sincero, quando você se coloca no centro da vontade e do amor Dele. Tanto o Pai, quanto Jesus e o Espírito Santo ficam felizes em saber que você tem se comportado direito enquanto Jesus ainda não retornou de sua “férias” daqui da Terra.

Mas talvez você possa até se perguntar: Mas eu tenho agido de forma errada diante do Senhor. Infelizmente você não tem escapatória, Deus sabe o que você faz, e mediante isso você adquire uma fama nada boa e ainda fica conhecido. Como assim?? A Bíblia é quem diz isso no livro de Provérbios, capítulo 10, versículo 9:

“Quem anda em integridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido.”

Agora PARE, PENSE e REFLITA: Como está sua fama diante de Deus? O que o Pai, Jesus e o Espírito Santo têm falado sobre sua pessoa? Será que você tem sido um assunto interessante pra Deus, ou tem sido apenas notícia ruim? Lembre-se que Deus testifica de você. Se estiveres andando corretamente, Ele irá dizer a todos, isso mesmo, a todos que Ele conhece que você tem sido um bom filho. Mas se estiveres indo contra a vontade de Deus, Ele te ama muito que está disposto a cada dia te dar quantas chances e oportunidades forem preciso para que você consiga ser um bom filho do Papai.

E hoje, qual será o “relatório” que o Espírito Santo vai apresentar para o Pai sobre seu comportamento aqui na Terra?

 

Por: Charles Vale Ramos Júnior


Pecados materiais

A igreja é o povo de Deus, um corpo, uma família. Então no nosso meio jamais deve haver espirito de superioridade ou inferioridade com relação aos bens que possuímos. Jamais devemos achar que por termos mais recursos do que outras pessoas somos melhores do que elas, nem tampouco devemos pensar que somos inferires pelo fato de termos menos recursos do que alguns outros irmãos a quem Deus tem dado uma maior prosperidade material do que anos. Cada um tem de Deus as suas próprias bênçãos, uns numa proporção maior, outros numa medida menor. Mas o que realmente importa é que nos vejamos como família, onde todos são igualmente importantes e necessários ao Corpo de Cristo que é a sua igreja amada (Colossenses 3.11).
Quando tratamos de pecados materiais, alguns em especial se destacam, são eles: a usura, a avareza e a mesquinhez.

A USURA

Usura é quando fazemos algum empréstimo aos outros e exigimos juros no pagamento deste empréstimo. Por essa razão a Bíblia proíbe terminantemente que os cristãos sejam agiotas . No salmo 15 somos informados de que uma pessoa que empresta seu dinheiro a juros, não está realmente firme aos olhos de Deus. Vejamos alguns textos onde Deus condena a usura:
• Deuteronômio 23.19;
• Ezequiel 18.13;
• Levítico 25.36;
• Levítico 25.37
• Lucas 6.34;

AVAREZA
Avareza é o apego demasiado ao dinheiro. Ter dinheiro é bom e necessário, mas quando nosso dinheiro se torna nosso maior alvo, incorremos no pecado da avareza. Deus abomina lideres e crentes avarentos (Êxodo 18.21). O pecado da avareza é a raiz principal de todos os males que há no mundo (I Timóteo 6.10). Num mundo consumista e avarento, o crente deve ter especial cuidado para que seu coração não se contamine com esse espírito maligno que é Mamom. Deus promete vida longa às pessoas que não se deixam dominar pela avareza (Provérbios 28.16). A avareza é fruto de um coração desgovernado que não deixou Deus entrar (Marcos 7.22). Jesus manda que nos guardemos para não sermos vencidos por esse mal terrível (Lucas 12.15). No meio da igreja de Deus esse pecado deve ser combatido com rigor e intensa determinação (Efésios 5.3). A avareza é o mesmo pecado da idolatria, a diferença é que na idolatria religiosa, o deus das pessoas é uma imagem, um ídolo enquanto na avareza, o deus da pessoa é o seu dinheiro (Colossenses 3.5). Quando vermos a prosperidade do outro, não podemos nos deixar vencer pelo desejo avarento de está no lugar dele, nosso costumes devem ser sem avareza, ou seja, tem pessoas pobres ou não que estão prontas a fazer qualquer coisa por dinheiro, isso é um costume avarento, topar tudo por dinheiro não é uma coisa que Deus aprove (Hebreus 13.5).

MESQUINHEZ

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Mesquinhez é aquele sentimento de apego ao dinheiro que leva as pessoas a não quererem dividir com os outros seus bens. Podemos ter muitos bens, ou poucos, mas jamais devemos ter um coração mesquinho, egoísta que nos faça olhar sem misericórdia para o sofrimento alheio. Quem possui bens materiais, deve pedir a Deus um coração generoso para ajudar aos demais, que dele precisam (I Timóteo 6.17-19). Precisamos viver o amor e a glória de Deus não nos deixando ser dominados pela mesquinhez (I João 3.17). Na vida do cristão, a misericórdia e o amor devem reinar de modo constante para que nossa fé seja confirmada como fé que agrada a Deus e não apenas como uma fé nominal sem valor. (Tiago 2.14-18)

Martinho Lutero dizia que a ultima parte de um homem que se converte sempre é a sua carteira. Que nós que servimos ao Senhor possamos ter nosso coração, nossas práticas e nossa carteira convertida e sendo usados para a glória de Deus! Que os pecados materiais não nos dominem nem nos impeçam de avançar como Igreja de Deus na terra!

 

 

Rosivaldo Silva Santos

 

Os textos aqui apresentados  não refletem a opinião do Canal Cristão do Sul.

As pedras virtuais

O livro de João conta uma história que nos revela uma das maiores lições da humanidade. É um acontecimento muito interessante porque é muito semelhante ao que temos assistido nas redes sociais dos dias de hoje.

O que mais acontece nos dias de hoje é gente atirando pedra na cabeça dos “pecadores”. Há muitos guerreiros cibernéticos atacando nas redes sociais. Como se não bastasse perder tanto tempo com guerrinhas (acusações), muitos destes batalhadores das teclas, também são doutores e juízes. Neste universo, onde as pessoas podem se esconder por detrás das teclas, acusações e juízos temerários diretos, e, sobretudo “indiretos” é o que não faltam.

Na lição de hoje, descrita em João 8, logo abaixo, veremos Jesus sendo testado acerca de uma acusação induzida pela ética e pela moral daquele povo judeu de sua época. Ele estava no Monte das Oliveiras. O povo, segundo as suas crenças, na forma da Lei daquele tempo, respaldados numa Aliança Antiga (AA), chegou arrastando uma vítima em potencial, alguém que houvera pecado, era o dilema de uma mulher adúltera. Acontece que os acusadores levaram a pecadora para o juiz certo. Era chegada a ordem de uma Nova Aliança (AA), que introduzia na vida da humanidade uma troca que mudaria o mundo para sempre: a troca do ódio pelo amor.

Enquanto Jesus pesava o pensamento dos julgadores que esperavam só um aceno de cabeça para despejar na vítima todo o acúmulo de ódio para matar aquela mulher, o Mestre escrevia no chão. Vejamos o texto:

(…) Pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. 3  E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; 4  E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. 5  E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6  Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. (…)

Vamos dar um tempo aqui para meditarmos um pouco. As pessoas iam até o templo para ver a Jesus e conversar com Ele. Jesus respondia pacientemente as pessoas, ensinava-os acerca das Boas Novas do Reino de Deus. Seria possível imaginar os olhos daquelas pessoas. Olhos bem abertos, ouvidos atentos, sem nenhuma arma na mão ou na mente. Pessoas que estavam tranquilas e atentas em saber mais e mais das coisas espirituais se assentavam no templo diante Daquele que falava sobre a vida abundante. Pessoas que buscavam a alegria, a esperança, o amor.

Quando, de repente, chega um outro grupo. Eles estavam nervosos, muito agitados, pareciam acusar alguém. Não estavam interessados naquela conversa de amor e compaixão, etc. O assunto agora havia de ser arrogantemente interrompido para dar lugar a outro assunto, o ódio, a vingança e ao maquiavelismo. Eles estavam armados. As suas armas eram pedras. Eles pareciam estar cheios da razão e da autoridade. Esse pequeno grupo tinha a liderança de influentes doutores da lei. Daria para imaginar o rosto de cada um daqueles que tinham pedras na mão? Testas franzidas, olhos avermelhados, dedos indicadores rígidos e com direção certa para o alvo.

Algo semelhante nos dias de hoje, é mera coincidência? Será que as pessoas estão usando as redes sociais de forma que lembra um pouco esta história, lembra também um pouco do ocorrido em 1987, “guerra de pedras” que ficou mundialmente conhecida como Intifada انتفاضة (em hebraico: אינתיפאדה —também conhecido como Intefadah ou Intifadah—. Do árabe انتفض: “agitação; levantamento, ou levante, em português brasileiro; revolta”). A guerra das pedras.

Já parou para pensar quantas guerras de pedras têm sido travadas nas redes. Pessoas se acusando de tudo, gerando discórdias, intrigas, dissensões e facções. Se ocorrido dentro do corpo de Cristo (a igreja), não há como não deixar de comparar como uma verdadeira intifadas virtuais infantis, uma guerrinha de teclas inúteis, pois a nossa guerra não é contra a carne ou sangue, mas sim contra principados e dominadores deste mundo tenebroso.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Efésios 6:12)

Contra QUEM você há de lutar no seu próximo acesso à internet, na sua rede social?

Muito bem, vamos voltar ao texto, a partir do versículo 7:

7  (…) E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8  E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9  Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.

Vamos refletir um pouquinho aqui também. Os agressores exigiam testar a inteligência de Jesus, seria importante para os escribas e fariseus induzir o “Rei dos Judeus” ao erro??.

Não consigo imaginar o que Jesus escrevia ali no chão. Isso é irrelevante agora, mas dá para imaginar Jesus, preparado para dar a sentença desde a primeira vez que se desinteressou pelas acusações que estavam chegando ali. O Mestre havia sido interrompido de algo tão importante, ele estava falando de mudanças de comportamento no corpo, na alma, e no espírito. Seria, porém, uma grande chance de dar-lhes nova lição. Mas, uma lição de amor para ambas as partes.

Então, como o Juiz que os acusadores esperavam, logo deu a sentença: “Quem não tiver pecado que passe a atirar a primeira pedra”.

O que os escribas, fariseus e outros acusadores ali não esperavam era que a sentença funcionasse para os dois lados. As duas partes tiveram a justiça de seus próprios atos. Por isso, o ensino de hoje para todos aqueles que acusam e compartilham acusações: chegou o dia da verdade. Quem não tiver pecado que continue acusando o pecado dos outros nas redes sociais.

Lá no livro de lamentações, o profeta ensina que o homem não deveria viver murmurando, se queixando, gerando rixas, etc. Se tiver que se queixar, reclame de seus próprios pecados. (Lm. 3.39).

Se todos os pecadores tivessem que morrer apedrejados por seus erros. Os seres humanos seriam exterminados da terra. A terra seria maldita. Mas, Deus é bom!

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; (Lm. 3:22)

Foi exatamente por isso o que Jesus fez, ele transferiu a responsabilidade do pecado e o peso desta maldição para Ele mesmo lá naquele Cruz. Ninguém poderá assumir esta responsabilidade. Descansa Nele!

10  E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

11  E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.

Uma outra lição que tiramos deste texto é que Jesus não é acusador de ninguém, mas sim, o Advogado.  Ele não acusou a pecadora, mas reconheceu no pecado dela a chance de levá-la ao arrependimento através do amor e da compaixão.

Jesus falou depois àqueles que acusavam a mulher que eles julgavam segundo a carne; Mas, Jesus a ninguém julga. E, se na verdade Ele julga, o juízo Dele é verdadeiro, porque não julga sozinho, mas com o Pai que o enviou. (Na lei de Moisés está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro, João 8:17).

Veja bem, você que não acredita em Deus, nem na Sua Palavra, observe que o pecado não está fora de você, mas dentro de você. Cabe a você dominá-lo.

“Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar” (Gen. 4:7).

E, para você que já é cristão, ai vão uns bons conselhos também, escrito pelo Apóstolo Paulo aos Efésios 4:

24  E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. 25  Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. 

“Não saia da vossa tecla nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. (Ef. 4:29).

Se desejamos mudança “na vida dos outros” é necessário que haja mudança primeiramente dentro de nós, de repente, pode ser apenas ignorância, mas também, quem, sabe, um preconceito. Lembre-se a Bíblia NÃO é só para OS OUTROS, a Bíblia é para VOCÊ também!! É como a figura de destaque deste artigo. Não devemos ser pedras de tropeço, mas devemos ser removedores das pedras que tropeçam!

Agora vá e não peques mais!!

Claudinho Santos

Os textos aqui apresentados não representam a opinião do Canal Cristão do Sul.

De criança abandonada a multimilionário: a história do beduíno órfão que virou 'Empreendedor do ano'

É melhor não perguntar a Mohed Altrad qual é a sua idade. Não que ele tenha vergonha de dizê-la, é que ele simplesmente não saberia responder com exatidão. Apesar de multimilionário, Altrad não tem ideia de quantos anos tem – por volta de 65, talvez? E ele nem se importa com isso.

A conversa da BBC com esse beduíno multimilionário aconteceu em um lugar curioso: um dos hotéis mais luxuosos desse ninho de luxo que é Monte Carlo.

No ano passado, Altrad ganhou o título de "Empreendedor Francês do Ano". E, recentemente, foi a Monte Carlo para receber o título mundial, derrotando outros 51 candidatos no concurso anual realizado pela consultoria Ernst & Young.

Foi aí que me contou da sua trajetória vestindo roupas elegantes e falando um inglês fluente. Ele não dorme muito – mas pensa e escreve bastante sobre seu passado e seu presente.

Altrad nasceu no deserto sírio. Seu pai era líder de uma tribo beduína, e sua mãe era uma mulher pobre desprezada.

Seu pai a violentou duas vezes, e ela teve dois filhos: Mohed Altrad e um irmão mais velho, que morreu pelas mãos do próprio pai.

Sua mãe morreu no dia que ele nasceu, e Altrad passou parte da sua juventude em Raqqa, na Síria, atualmente um território dominado pelo grupo que se autodeclara "Estado Islâmico".

Ali, foi criado por sua avó na mais absoluta pobreza. Ela pensava que a criança se tornaria um pastor, então nunca pensou em mandá-lo para a escola.

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Instinto de sobrevivência

O jovem, no entanto, via os outros estudarem e isso o intrigava. Ele espiava as aulas por um buraco na parede e via a caligrafia na lousa, mas não conseguia ler o que estava escrito.

Altrad persistiu e finalmente passou a frequentar a escola. Era inteligente e sempre tirava boas notas – tão boas, que seus companheiros ficaram com inveja quando o humilde pastor se tornou o primeiro da classe.

Eles o levaram para um deserto onde cavaram uma cova e o enterraram.

nullMohed Altrad pertence ao povo dos beduínos, nômades que vivem nos desertos da região árabe

Altrad, porém, conseguiu escapar – e ele nem sabe explicar como. "Instinto de sobrevivência", disse.

Foi aí que a sorte começou a mudar. Um casal sem filhos resolveu adotá-lo – ele pôde voltar à escola e continuou tirando boas notas.

Tudo isso aconteceu em Raqqa, a cidade que agora é a capital do "Estado Islâmico", um fato que o entristece bastante.

Estudos e empresas

Há 60 anos, a situação da Síria também era complicada: o país era governado por uma ditadura militar influenciada pela França e pela União Soviética.

Altrad conseguiu uma vaga na Universidade de Kiev, mas logo lhe disseram que seu curso estava cheio. E em vez de viajar à União Soviética, ele foi estudar em uma das universidades mais antigas da Europa, a Universidade de Montpellier, na França.

Chegou tarde, em uma noite fria de novembro – e não falava uma só palavra em francês. Mas isso não foi o suficiente para impedir seus estudos.

Conseguiu fazer um doutorado em ciências informáticas, trabalhou para algumas das principais empresas francesas, obteve nacionalidade do país e começou a trabalhar para a Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi – e lá não tinha onde gastar todo o dinheiro que ganhava.

E assim ele se salvou. Ele sonhava em controlar seu próprio destino.

nullCidade que Altrad cresceu, Raqqa, está dominada pelo Estado Islâmico atualmente

De volta à França, ajudou a fundar uma empresa que fabricava computadores portáteis. Quando a vendeu, conseguiu mais dinheiro.

Depois, junto a um sócio, comprou um pequeno negócio de andaimes de construção. E se endividou: a empresa perdia muito dinheiro.

"Não é a última tecnologia, mas andaimes sempre vão fazer falta", pensou. E os pequenos empreiteiros que compravam seus andaimes de metal também precisavam de caminhões e betoneiras para misturar cimento. Assim, ele acrescentou outros serviços à empresa.

E incentivando os funcionários com bônus ligados ao seu desempenho, os dois sócios conseguiram reverter a tendência e começaram a lucrar com o negócio.

Altrad usou o dinheiro para crescer mais, comprando outras companhias.

Ele também se esforçava para tratar bem os empregados, pedindo para que respeitassem uma lista de princípios a partir do momento em que eram contratados.

Também começou a expandir os negócios também para fora da França, mas sempre oferecendo produtos para construção e seguindo os mesmos princípios: além dos andaimes, oferecia todas as outras coisas que as construtoras precisavam.

Em 30 anos, a pequena indústria cresceu até chegar a incluir 170 empresas sob o comando de Altrad. Eram 17 mil empregados, US$ 2 bilhões anuais em valor de negócio e US$ 200 milhões de lucro.

E agora, ele acaba de dobrar o tamanho da empresa - chamada Altrad Group - comprando uma concorrente holandesa.

Felicidade

Mohed Altrad também é presidente e coproprietário da equipe de rúgbi de sua cidade "adotiva", Montpellier.

Mas apesar de seu sucesso e reconhecimento, ele segue sendo um líder bastante silencioso e muito querido pelos empregados.

"Você pode me perguntar por que estou fazendo isso", disse. "Mas nunca foi por dinheiro. Estou tentando desenvolver um empreendimento humanista e fazer as pessoas que trabalham para mim felizes."

"Porque, se elas são felizes, são mais eficientes, melhores trabalhadores e terão uma vida melhor", explica.

Isso, ele diz, é o que as empresas deveriam ter como objetivo. "Se sou feliz, trabalho melhor", insiste.

nullAltrad é presidente da equipe de rúgbi de Montpellier

Altrad também acredita que o crescimento de uma empresa tem que ser financiado por seu próprio lucro. "Se recorre ao mercado financeiro, volta a ser escravo dos bancos."

E ainda que sua empresa tenha estado por trás da consolidação de uma indústria local antes fragmentada, ele tenta não se comportar de forma monolítica.

"Uma empresa é uma identidade, um pedaço de história: são seus produtos, seus clientes", disse. "A tendência geral de grandes grupos como o nosso é moldar (as companhias que compram) e fazê-las mais ou menos iguais à nossa. Mas isso vai contra nosso conceito", diz.

Princípios

Ou seja, as empresas que fazem parte do grupo Altrad mantêm seus nomes e sua identidade.

Todas compartilham, no entanto, o que Mohed Altrad chama de "declaração de princípios", que os novos empregados devem endossar – ou melhorar.

"É um empreendimento humano", disse.

"Se alguém está interessado em uma mulher e sua primeira atitude é dizer a ela como deve se vestir, como deve ser a maquiagem, a reação imediata dela será: ‘o que está fazendo?’. É exatamente o mesmo quando você compra outra empresa", exemplifica.

Altrad também usa suas noites de insônia para escrever livros, incluindo alguns de economia. Também escreveu uma novela autobiográfica, intitulada Beduíno, que foi selecionada pelo Ministério da Educação da França para ser leitura obrigatória nas escolas.

nullMohed Altrad enriqueceu com uma empresa de andaimes para construções

Sua história tem uma importância ainda maior na Europa, onde o tema da migração é cada vez mais importante.

"Podem dizer que tenho mais de 3 mil anos de vida. É a vida do deserto, que tem suas próprias regras e começou 3 mil anos atrás".

"Falar com você nesse lugar tão bonito e luxuoso ainda me parece estranho. Esse sentimento está no meu sangue, na minha vida cotidiana", afirmou.

Mohed Altrad sabe que alguma coisa pode acontecer a qualquer momento e por isso tem algum receio do futuro. Mas garante: "O sentimento de liberdade também está aqui sempre".

Perguntei a ele se agora está feliz. "Na realidade, não", responde.

"Tenho uma dívida com a vida que nunca vou poder pagar: devolver a vida à minha mãe, que não teve vida. A dela foi tirada muito cedo, ela viveu 12, 13 anos. Estupraram minha mãe duas vezes. Ela viu um de seus filhos morrer e morreu no dia que me deu a vida".

 

Fonte: BBC

Palavra: Embriaguez que Cega o Discípulo

“Mas também estes erram por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos pelo vinho; desencaminham-se por causa da bebida forte; andam errados na visão e tropeçam no juízo”, (Isaías 28:7).

Existem coisas que podem nos tirar dos ministérios estabelecidos por Deus para cada um de nós, e a capacidade de ver de forma clara e distinta qual a vontade de Deus para nossa vida. Por muitas vezes, deveríamos fornecer direção ao povo, e acabamos errando, porque alguma coisa nos turva a mente.
São diversos os tipos de embriaguez que podem produzir tal efeito sobre os ministérios. Vamos conhecer alguns, a fim de pedirmos ao Senhor que, mediante o encher constante do Espírito Santo, nos livre deles. “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”, (Efésios 5:18

1 – A embriaguez provocada pelo ORGULHO.
Nos leva a pensar de nós mesmos além do que convém, e, com isso, a dirigir mal o povo. “Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um”, (Romanos 12:3).

2 – A embriaguez provocada pela SOBERBA.
Leva a uma exaltação que acontece como reação de nossa natureza humana aquilo que nos é revelado, e que faz com que nos comportemos como os porta-vozes de Deus para a geração presente. “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar”, (2ª Coríntios 12:7).

3 – A embriaguez provocada pelo TRADICIONALISMO.
O tradicionalismo é uma doença que ataca todos os segmentos da Igreja: há um tradicionalismo tradicional, um tradicionalismo pentecostal, um tradicionalismo renovado, um tradicionalismo restaurado, etc.
“E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho”, (Lucas 5:39), que nos impede de enxergar os propósitos de Deus em criar algo novo, “Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo”, (Isaías 43:19).

4 – A embriaguez provocada pela IGNORÂNCIA.
Que nos priva de uma revelação. O grande problema relacionado com a ignorância não está na ignorância em si mesma, mas antes em ignorarmos a ignorância. Quando sabemos que não sabemos, então há esperança. Mas quando, em nossa ignorância, nos consideramos possuidores de todo o conhecimento, então podemos ter a desagradável surpresa de nos imaginarmos ricos e abastados, quando o Senhor nos conhece como miseráveis, pobres, cegos e nus. “Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas”, (Apocalipse 3:17-18).

5 – A embriaguez provocada pelo PRESENTE SÉCULO.
Ofusca nossos olhos e nos impede de ver o caminho que o Espírito Santo está apontando à igreja. “Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias”, (Apocalipse 18:3); numa referência à Babilônia, que aqui representa profeticamente o sistema que domina o “presente século”. Quando a igreja, que absolutamente não deve viver como todas as nações, “E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações”, (1º Samuel 8:5), começa a conviver com o mundo e a imitar seus padrões e sua maneira de ser, então se produz essa embriaguez terrível que, em última análise, rouba do povo de Deus sua própria razão de existir sobre a terra.

Existem ainda outros tipos de embriaguez, vamos ficar com estes cinco, e atentar para nossas vidas, se não estamos praticando nenhum deles, a orientação é para tomarmos cuidado com os tipos de embriaguez que tem assolado a igreja de Cristo.
Que Deus nos abençoe!
Amém.

Pastor Wanderley

 

Os textos apresentados aqui não representam a opinião do Canal Cristão do Sul.

 

 


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