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Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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Evangelistas que foram presos por pregar nas ruas vencem causa na Justiça

Dois pastores evangelistas que haviam sido presos e condenados por 'perturbar a ordem pública' com agravantes religiosos, após pregarem nas ruas Bristol, no Reino Unido, ganharam sua causa na Justiça, o que tem sido considerada uma vitória notável e um encorajamento para os cristãos em todo o país.

"Este não é um caso isolado. Quantas vezes teremos de ir ao tribunal antes que a lei [liberdade de expressão] seja respeitada?", disse Michael Overd - um dos evangelistas - após ter sua vitória anunciada na Corte de Bristol, na última quinta-feira (29), segundo informou a BBC News.

Overd, 53, que se apresentou como um "soldado cristão", prometeu que continuará levando a mensagem das Boas Novas, apesar das consequências que já sofreu por isso.

"Meu coração sangra por este país, mas eu sou um patriota e voltarei às ruas para continuar pregando", afirmou ele.

Michael Stockwell, de 51 anos, o segundo pregador - nativo dos EUA - que havia sido preso e condenado no mesmo caso, comentou: "Sinto-me feliz que tudo tenha acabado. Meu coração ainda arde pelo povo de Bristol e anseia que eles possam ouvir o Evangelho sendo pregado nas ruas sem impedimentos".

"Quando fomos condenados por 'perturbar ordem pública' em fevereiro, fiquei chocado porque a mensagem do amor de Deus agora é considerada por alguns como odiosa e perigosa", continuou Stockwell, de acordo com o jornal Premier.

"A liberdade de expressão está sob crescente agressão nesta nação. As pessoas devem ser livres para expressar suas crenças em público, sem risco de danos, violência ou outras repercussões. Por isso, o resultado de hoje significa uma vitória tão grande", acrescentou.

Os pregadores foram condenados e multados em fevereiro depois que foram acusados ​​de disseminar o discurso de ódio contra muçulmanos e homossexuais por terem lido a Bíblia e dizerem que "Jesus é o único caminho para Deus" diante de uma multidão de 100 pessoas no ano passado.

Overd disse na audiência, que ocorreu no início desta semana, que ele não odeia muçulmanos ou homossexuais.

"Se amamos verdadeiramente os muçulmanos, devemos levar a verdade até eles. Jesus disse que qualquer profeta que vem de qualquer outra maneira é um mentiroso e um ladrão. A Bíblia e o Alcorão são fundamentalmente diferentes", declarou Overd, acrescentando que ele não concorda com a homossexualidade, Mas não julga os homossexuais como sendo piores que qualquer outra pessoa.

Os juízes da Corte de Bristol disseram na quinta-feira passada que, apesar dos relatórios das testemunhas de que os pregadores tentaram intencionalmente ofender as pessoas, não havia provas desde que a ofensa tivesse sido agravada religiosamente.

O juiz Martin Picton disse: "Concluímos que o Sr. Stockwell não fazia mais do que expressar com convicção, as suas crenças religiosas sinceras, como ele sempre teve o direito de fazer".

Picton disse que Overd parecia ter satisfação em "trabalhar em meio à multidão", como o jornal 'Bristol Post' relatou, mas admitiu que não poderia provar que ele cometeu uma infração de ordem pública.

Andrea Williams, do Centro Jurídico Cristão, que defendeu os pregadores, elogiou a decisão do Tribunal, afirmando: "Num momento em que os cristãos estão cada vez mais temerosos em expressar suas crenças no espaço público, este é um resultado bem-vindo e necessário. Agradecemos ao juiz tomar a decisão certa hoje".

Fonte: Guia-me

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