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Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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Suzane von Richthofen: o fascínio sobre a criminosa que quebra a rotina

Ela é manipuladora, sedutora, bela e inteligente. Mas, acima disso, Suzane von Richthofen é uma criminosa que uma vez quebrou a rotina dos assassinatos comuns ao mandar matar seus pais. E, ainda mais contundente, ela continua partindo ao meio a rotina de todo o país, que sempre para para acompanhar seus passos. Dessa vez, seu casamento com outra mulher — ainda por cima ex-companheira da assassina de Marcos Kitano Matsunaga, o dono da companhia de alimentos Yoki.

Por que essa fascinação?

Assim como a sociedade vê novelas, ela é informada e alimenta curiosidade sobre crimes como o cometido por Suzane, opina o psiquiatra forense Rogério Cardoso, diretor-técnico do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF).

— A novela tem pessoas boa e más, assim como no cinema e no teatro. De certa forma, e isso é uma hipótese minha, isso talvez atenda a demanda das pessoas para ter algo excepcional, que saia da rotina da vida de cada um. A maior parte das pessoas faz o quê? Pega o seu carro, seu ônibus, sua bicicleta, o seu trem, passa o dia trabalhando, termina isso e volta para casa e fica na frente da televisão vendo novela. São vidas muito rotineiras. A pessoa que cometeu um crime é desrespeitadora dessa rotina, do ordenamento ético e jurídico da sociedade — descreve.

Cardoso cita a mídia como grande impulsionadora da notoriedade desses criminosos. Não se deveria evitar a divulgação de tantos detalhes sobre matadores? Ele compara com os suicídios, que não são divulgados para não gerarem ondas de mortes. Um dia depois do suicídio de Marilyn Monroe, recorda, houve um "aumento estúpido no número de mulheres da mesma faixa etária dela" que se mataram.

O psicanalista Mário Corso contextualiza o presente como uma "época de famosos". Ainda que seja em um sentido negativo, a fama de Suzane também atrai porque rompe a barreira civilizatória.

— Temos uma espécie de fascinação por esses personagens que fazem o que a gente só pode fazer na fantasia. A gente não sai matando por aí. Mas tem gente que cruza essa barreira. É um ato que tem um caráter heróico no sentido pejorativo, porque se questiona "como a pessoa conseguiu romper essa barreira"? — provoca Corso.

Essa falta de explicações é um fator que causa ainda mais atração sobre um crime, entende a psicóloga clínica e forense Maria Adelaide Freitas Caires, autora do livro Psicologia Jurídica - implicações conceituais e aplicações práticas(Vetor Editora). Tudo sobre o qual paira uma incompreensão causa um "grude", explica. Ela compara Suzane a outros criminosos que também geraram impacto, como Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, e Mateus da Costa Meira, o Atirador do Cinema:

— Todos eles recebem muitas cartas de pessoas absolutamente apaixonadas. É chocante. Eu acho que nenhum ator de cinema, um galã, recebe tantas cartas como eles. Isso se explica porque eles detêm um poder, param uma sociedade inteira em torno deles. Quantos artistas plásticos ou cientistas fizeram coletivas de imprensa neste país? Os bandidos, sim.

O psiquiatra forense Guido Palomba, responsável pelo laudo criminológico de Suzane, afirma que o caso chamou atenção pelas características do crime, inusitado e com características de perversidade, pela posição social da família e até mesmo pela beleza da criminosa:

— Essas características, somadas, levantam a curiosidade. Mas é claro que a principal causa é a forma como o crime foi praticado, a morte dos pais de forma fria, cruel, premeditada. O fato também de ela ter ido logo em seguida a festas. Isso tudo chamou a atenção das pessoas.

O psiquiatra Luiz Carlos Illafont Coronel, ex-diretor do IPF e do Hospital Psiquiátrico São Pedro, define Suzane como portadora de transtorno antissocial, certamente com componentes do cérebro afetados desde o nascimento. Esse tipo de patologia é reponsável por perversidades, distúrbios sexuais, impulsividade, agressividade e uma impossibilidade de sentir culpa. De 1% a 3% da população tem o perfil semelhante ao de Suzane, salienta Coronel:

— Nem todos estão na cadeia. Alguns, até no Congresso Nacional estão.

Casamento no cárcere

Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato dos pais em 2002, mudou de vida dentro do presídio de Tremembé: após se tornar evangélica e abrir mão de lutar pela herança, ela se casou com Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária de São Paulo. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Recentemente, ela trocou a ala das evangélicas da penitenciária feminina – onde residia até então – para ocupar a cela especial das presas casadas com a nova parceira. O novo casal trabalhava na fábrica de roupas da prisão junto com a ex de Sandra, Elize Matsunagapresa pela morte e esquartejamento do marido Marcos Kitano Matsunaga em junho de 2012. O relacionamento teria terminado em função de Suzane.


No presídio, as detentas podem assinar um documento de reconhecimento de relacionamento afetivo, que funciona como uma certidão de casamento e permite que casais vivam juntos. Caso um casal se separe, é necessário seis meses para que a presa possa voltar a utilizar a cela especial. A atual parceira de Suzane teve que cumprir a quarentena após se separar de Matsunaga.

O relacionamento é apontado como um dos motivo para Suzane ter negado a progressão para o regime semiaberto. Em agosto, a juíza da Vara de Execuções Penais de Taubaté, Sueli Zeraik de Oliveira Armani, havia concedido o direito à Suzane, que declarou que preferia permanecer no presídio.

Fonte: zh


Por que a intolerância cresce no Rio Grande?

Atos de intolerância como a agressão racista sofrida pelo ex-árbitro de futebol Márcio Chagas da Silva, que encontrou bananas lançadas sobre seu carro após apitar um jogo do Campeonato Gaúcho, em março, estão entranhados no cotidiano dos gaúchos.

Embora poucos casos como esse ganhem atenção, um estudo inédito revela que, a cada 36 horas, em média, uma ocorrência envolvendo preconceito foi registrada pela Polícia Civil nos últimos sete anos. Nada menos que 1.677 queixas decorrentes de ofensas ou ameaças carregadas de ódio a alguma etnia, nacionalidade ou origem chegaram às delegacias gaúchas.


Isso significa que, a cada dia e meio, um confronto marcado pelo desprezo entre brancos, negros, asiáticos, indígenas ou judeus, entre gaúchos e não gaúchos, brasileiros e estrangeiros, entre pessoas de origens ou culturas diferentes desmentiu a reputação de hospitalidade que a população do Estado costuma atribuir a si. Mas nem mesmo a contabilidade oficial consegue dar a dimensão total do preconceito.

Como só uma fração dos episódios se transforma em ocorrência policial, os dados da Secretaria da Segurança Pública servem apenas como amostra. O levantamento, fruto de uma análise minuciosa de todas as ocorrências como injúria e ameaça a fim de separar os casos envolvendo discriminação de algum tipo, foi produzido sob supervisão do assessor do gabinete da secretaria e militante do movimento negro Luiz Felipe de Oliveira Teixeira. A leitura dos relatos trouxe surpresas.

- Perto de 20% das vítimas que registraram queixa no ano passado, por exemplo, eram brancas. Uma delas foi chamada de "negra suja", mesmo não sendo negra, porque o autor da agressão entendeu que assim a ofenderia mais - conta Teixeira.

A rotina de desavenças no Pampa monitorada por outros órgãos oficiais e entidades privadas revela ainda cenários preocupantes de outras formas de intransigência. Entre eles estão o desprezo por homossexuais e indígenas, e as ações violentas contra gays, negros e judeus por parte de grupos neonazistas enraizados principalmente na Grande Porto Alegre e na Serra.
Segundo o professor de Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Henrique Nardi, todo tipo de preconceito serve a um mesmo fim: garantir ou perpetuar a dominação de um grupo sobre outro.

- O objetivo do preconceito é silenciar parte da população. Se ninguém tirar alguma vantagem nisso, o preconceito acaba - analisa Nardi.

Como há pouca sistematização na coleta de dados sobre esse tipo de violação no país, é difícil fazer comparações entre os Estados. Além disso, muitas vezes, uma cifra maior de denúncias pode revelar um grau mais elevado de conscientização e mais facilidade de acesso a órgãos de fiscalização do que um maior número de situações de intolerância de fato. Por isso, é difícil supor se um gaúcho é mais ou menos amistoso que um paulista ou baiano - mas as informações disponíveis dão conta de um cotidiano de beligerância.

Professor de Teoria Sociológica e Teorias Políticas da Unisinos, o sociólogo José Luiz Bica de Melo identifica alguns traços culturais do gaúcho que estimulam determinadas formas de discriminação:

- O projeto de desenvolvimento baseado na vinda do imigrante europeu, em vez da integração do negro, contribuiu para a formação de estereótipos. Além disso, há uma certa tendência à violência fundamentada na questão histórica de que estabelecemos fronteiras através da guerra e construímos nosso mapa com as patas dos cavalos.

Em muitas das fronteiras invisíveis que dividem os habitantes do Pampa, a guerra continua.

fonte: zh

Policial de folga é atingido por tiro no peito e é salvo por uma Bíblia de bolso

Um policial cristão que mantinha uma Bíblia de bolso em seu casaco escapou da morte porque um tiro disparado contra ele foi amortecido pelo exemplar do livro sagrado.

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Felipe Rebollo estava caminhando pelo bairro de Belgrano, na cidade de Chaco Machagai Argentina, quando um carro reduziu a velocidade e os ocupantes começaram a chamá-lo pelo nome.

O policial, que estava à paisana, foi atingido por um dos dois tiros disparados contra ele. O projétil atingiu seu peito, mas foi parado pelo exemplar de bolso da Bíblia Sagrada. Rebollo disse que o ataque terminou quando ele atirou de volta e os ladrões fugiram.

Após pedir ajuda a uma pessoa que passava pelo local, ele foi levado ao hospital e ficou constatado que a pequena Bíblia havia amortecido a bala, que deixou sua marca no centro das folhas.

Rebollo sobreviveu com apenas leves hematomas no lado esquerdo do peito, resultantes do impacto, e depois recebeu alta hospitalar.

Segundo informações do site Infobae, os ladrões não foram presos. A Polícia não conseguiu informações suficientes para identificar os criminosos, nem estabelecer os motivos do atentado contra a vida do policial.

Os investigadores acreditam que o ataque possa estar relacionado a um problema pessoal com Rebollo, ou então estar ligado ao fato dele ser um agente de segurança

Após admitir ter abusado de menor, padre se enforca em sacristia

Um padre italiano que admitiu ter abusado de uma adolescente se enforcou na terça-feira, na sacristia de sua igreja, pouco antes que o bispo Giampaolo Crepaldi anunciasse oficialmente sua expulsão da paróquia, informou a diocese de Trieste, nordeste do país. 

Em uma conversa com Crepaldi no último sábado, o sacerdote de 48 anos admitiu ter cometido ações graves contra uma garota de 13 anos e solicitou dois dias para preparar uma carta pedindo perdão a Deus, à Igreja e à vítima.

Na terça-feira, quando o bispo chegou para informar oficialmente sobre sua expulsão e da abertura de um procedimento canônico contra ele, o encontrou enforcado na sacristia.

TRE fecha igrejas evangélicas por propaganda irregular e não dá previsão de reabertura

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro lacrou templos das igrejas Universal do Reino de Deus e Mundial do Poder de Deus por conta de propaganda eleitoral irregular no último sábado.

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Os templos da Igreja Universal que foram lacrados são a antiga sede da denominação, em Del Castilho, além da filial em Duque de Caxias.

A Justiça Eleitoral determinou que os templos fossem lacrados após uma denúncia anônima. Os fiscais do TRE encontraram material de campanha pró Marcelo Crivella (PRB) e um relatório com instruções que deveriam ser usadas pelos fiéis da denominação que atuariam como militantes.

De acordo com informações do jornal Dia, o relatório apreendido pede a mobilização “através dos grupos da IURD” para uma reunião com pastores e líderes de denominações evangélicas para pedir votos para o “bispo Crivella”.

“Convocar todos os grupos para todos os dias executarmos a ‘Crivellização’, onde indicaremos os melhores lugares a serem alcançados. Necessidade de pelo menos 15 pessoas para o trabalho”, diz um trecho do relatório que foi destacado.

A assessoria de imprensa da Igreja Universal afirmou que “a instituição apurou até agora que um membro da igreja, que fazia trabalho voluntário para o candidato Marcelo Crivella fora do templo de Duque de Caxias (RJ), deixou o material em uma sala, por esquecimento”, e acrescentou que “é lamentável que a igreja esteja sendo punida pelo lapso de um único indivíduo. Contudo, temos confiança de que a situação será esclarecida e a justiça feita”.

Marcelo Crivella se posicionou sobre o episódio através de sua assessoria, e o texto diz que o senador e bispo licenciado da Universal “acha que não se deve fazer nenhuma política dentro de igrejas. E recomenda que não seja feita”, além de acrescentar que “Crivella não foi a nenhuma igreja durante toda a campanha e tampouco exerce qualquer cargo na IURD há mais de dez anos”.

Perseguição?

De acordo com a TV Brasil, um templo da Igreja Mundial também teria sido lacrado pelos mesmos motivos da Igreja Universal. No entanto, a reportagem não informa a localização do templo, muito menos a quem pertenceria o material de campanha supostamente localizado.

O pastor Silas Malafaia usou seu Twitter para informar que um templo da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) também foi vistoriado pelos fiscais do TRE, porém nenhum material de campanha foi encontrado.

“O TRE vasculhou a igreja que sou pastor, sala por sala, nada encontraram. Aqui não é comitê eleitoral, diferente do que Crivella fez com a IURD”, escreveu o pastor Silas Malafaia, que apoiou Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato eleito.

A cantora e pastora Fernanda Brum publicou no Facebook uma imagem em protesto ao fechamento dos templos da Igreja Universal do Reino de Deus e afirmou que a ação era fruto de perseguição religiosa: “15 igrejas Universal lacradas hoje! Começou a perseguição! Vão fechar as nossas também? Minha tenda estará aberta? Que absurdo! Que absurdo! Foto da Catedral em Del Castilho. A guerra eleitoral mexe com líderes, mas não toca na noiva! Não toca no povo de Deus! Vamos orar pessoal! Vamos vigiar!”, publicou a cantora, contradizendo a informação oficial da Justiça Eleitoral de que apenas dois templos foram lacrados.

O pastor Silas Malafaia usou seu Twitter para ponderar as afirmações de Fernanda Brum: “Querida Fernanda Brum, lhe admiro muito, as IURD estão fechadas não por perseguição política e sim por serem usadas como comitê eleitoral. Lamentavelmente Crivella usou as IURD como comitê, quem fechou foi o TRE. Eles também vieram na minha igreja e vasculharam, nada encontraram. A igreja que sou pastor está aberta porque depois da vistoria do TRE, nada encontraram, diferente do que aconteceu na IURD, verdadeiro comitê”.

O Tribunal Regional Eleitoral informou que os templos lacrados continuarão fechados até que a Justiça Eleitoral tome uma decisão a respeito: “A determinação da coordenadoria de fiscalização do TRE é que fique fechada até o final da eleição, mas nós não sabemos se será reaberta na segunda-feira (27). Ainda não temos como afirmar, isso será decidido”, afirmou Adriana Brandão, diretora-geral do TRE-RJ.


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