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Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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Cristão egípcio é preso por tentar legalizar sua conversão no país

O egípcio Mohammed Hegazy tentou mudar sua identidade religiosa de muçulmano para cristão de uma forma legal, mas acabou sendo preso em seu país e será julgado pelo crime de contravenção.

A prisão aconteceu no ano passado e o julgamento acontecerá no dia 28 de dezembro em Minya. Hegazy já foi condenado em junho do ano passado a cinco anos de prisão, mas recorreu e tenta ganhar a liberdade.

O advogado de defesa, Karam Ghobrial, disse à World Watch Monitor que seu cliente está “otimista” em conseguir derrubar a sentença, pois não há provas que justifiquem as acusações que foram feitas contra o egípcio.

“Minha defesa foi baseada na ausência de um ‘flagrante delito’ [um prazo legal para ser apanhado no ato de cometer um crime]”, disse Ghobrial. Em uma audiência no último dia 23 de novembro o advogado pode declarar a falta de provas diante do juiz Ahmed Abdel Aziz el-Ghool do Tribunal de Contravenções de Minya.

Contra Hegazy pesa a acusação de que ele havia filmado, sem permissão, as manifestações da Irmandade Muçulmana, por conta disto ele passou a ser acusado de “espalhar notícias falsas e boatos” contra os muçulmanos por ser uma pessoa “convertida”.

“Ele não estava filmando ou tirando fotos ou fazendo nada de errado, no momento em que o policial chegou e o prendeu”, disse o advogado.  “Por lei, tirar fotos não é um crime em si mesmo”, completou.

O advogado contesta a prisão em si, pois não havia ordem judicial contra seu cliente. Ghobrial faz diversas acusações contra a justiça do Egito alegando que se trata de uma perseguição religiosa, onde o objetivo é apenas envergonhar e punir Hegazy por ele ter abandonado a fé islâmica.

Hegazy se converteu ao cristianismo quando era adolescente. Mais assumindo o nome cristão de Bishoy Armiya Boulos. Casado com uma ex-muçulmana, ele se candidatou para receber a identidade cristã legal em agosto de 2007 e desde então tem sofrido pressões.

Em 2009 ele chegou a ser acusado de “insultar o islamismo”, processo que foi arquivado em Tora e que pode ser reaberto a qualquer momento para forçar a permanência de Hegazy na prisão. Desde quando entrou com o pedido para receber a identidade cristã, o egípcio tenta se asilar na Europa ao lado de sua esposa e filhos.

 

Fonte; Prime

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