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Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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Seita que mais cresce no mundo é culto à Santa Morte

O culto à Santa Muerte ou Nossa Senhora da Santa Morte, como prefere seus devotos, é considerado hoje a seita que mais cresce no mundo. Os estudiosos acreditam que ela já reúne entre 10 e 12 milhões de seguidores; seis milhões só no México.

Andrew Chesnut, professor da Universidade Commonwealth da Virginia e pesquisador da religião no continente americano, explica que embora siga uma antiga tradição, esse movimento religioso oficialmente só tem 12 anos. Ele acaba de publicar o livro “Devoted to Death”, uma das primeiras obras acadêmicas sobre o culto.

Antes de 2001, a adoração de Santa Muerte era algo clandestino. Seus devotos construíam santuários pessoais escondidos dentro de casa. Quando Enriqueta Romero abriu o primeiro santuário público a santa no bairro de Tepito, na Cidade do México, deu início a uma rápida expansão de novos templos para Santa Muerte em todo o México, na América Central, e várias metrópoles dos EUA com grandes comunidades latinas.

Existem registros que a seita já chegou até Japão, Austrália e Filipinas. “Não há outro novo movimento religioso que possa competir com a velocidade desse crescimento”, afirma Chesnut. O mais curioso é que o crescimento é espontâneo. Diferentemente da maioria das seitas, não há um sistema organizado, nem líderes mundiais carismáticos. Aos poucos tem ganhado visibilidade na cultura pop, como parte do roteiro do seriado Breaking Bad ou personagem na animação infantil “O Livro da Vida”.

A origem de Santa Muerte não é totalmente clara. O mais provável é que se trata de uma combinação de crenças do catolicismo espanhol com a deidade asteca Mictecacihuatl, a rainha do submundo. A figura tétrica não deixa dúvidas que se trata da morte, mas não se sabe exatamente quando ela começou a ser chamada de “Nossa Senhora”. Ela possui diferentes representações, sempre com o rosto e as mãos de um esqueleto, sendo a mais comum a que aparece vestida de noiva.

Para os devotos, Santa Muerte tem um papel sincrético claro: além de ser uma santa de devoção como as outras, também faz trabalhos espirituais. Steven Bragg, devoto desde 2010, que lidera uma igreja de Santa Muerte em Nova Orleans conta que pode-se rezar a ela, pedindo orientação, como a todos os outros santos católicos. Contudo, Bragg ressalta que os que desejam o favorecimento ou ajuda das “forças sombrias”, existem rituais específicos, que podem utilizar rezas, velas, ofertas de comida ou até de sangue.

Segundo Chesnut, seu aspecto sombrio faz com que “as pessoas sintam-se mais confortáveis ​​pedindo favores a ela que provavelmente não pediriam a outros santos católicos”. Talvez por isso, ela se tornou a santa padroeira dos traficantes e todos os tipos de marginais. Como personifica a morte, para muitos representa proteção, justiça e uma passagem segura desta vida para o além.

Outro grupo que encontrou acolhida entre os defensores de Santa Muerte é a comunidade LGBT. Muitas vezes rejeitados pelos grupos religiosos, encontraram apoio na figura da morte. Bragg afirma “eu diria que, dentre os devotos dela, o percentual de LGBT é um pouco maior”.  O motivo para essa popularidade entre os grupos mais excluídos? “A morte vem para todos”, assevera Bragg, “A morte não discrimina ninguém”.

A Igreja Católica oficialmente não a reconhece como santa. Pelo contrário. Em maio de 2013, o cardeal Ravasi, presidente do Conselho Pontifício do Vaticano para a Cultura, condenou o culto à Santa Muerte, chamando-o de “uma blasfêmia contra a religião cristã”. Líderes cristãos de todo o México usaram diversas vezes o adjetivo “satânica” para falar dessa seita.

Em troca da proteção contra os policiais, os traficantes oferecem sacrifícios humanos para Santa Muerte, o que deixa a situação da população mexicana ainda mais vulnerável. “Há uma infestação de demônios no México porque nós abrimos as portas para esse tipo de crença”, lamenta o padre exorcista Francisco Bautista.

A sua explosão de popularidade no México reconhecidamente acompanhou o crescimento dos carteis mexicanos do narcotráfico que desde 2006 confrontam o governo. A violência no país, que chega a quase 80 mil mortes anuais, acabou sendo um fator de identificação para a população em geral. “Afinal, quem melhor para pedir mais alguns grãos na ampulheta da vida do que para a própria morte?”, questiona Chesnut. Com informações de VICE [2]

 

Prime


Mensaleiro condenado diz que encontrou Deus na cadeia

Embora no Brasil tenha sido condenado a 12 anos e 7 meses por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, Henrique Pizzolato atualmente está livre na Itália, de onde teve sua extradição negada.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e peça-chave no escândalo de corrupção conhecido como mensalão, fugiu para a Itália em setembro de 2013. Acabou ficando preso desde fevereiro até outubro deste ano na cidade de Modena. Foi solto no último dia 28, após a corte italiana negar o pedido do Brasil para ser julgado pela justiça.

Embora o Ministério Público da Itália tenha entrado com um recurso na Justiça italiana, se Pizzolato nunca voltar ao Brasil estará livre da condenação por ter dupla cidadania.

O jornal Folha de São Paulo publicou um vídeo que mostra Pizzolato dando um testemunho na pequena igreja evangélica Fonte de Vida, na periferia de Módena. Diante de cerca de 70 fiéis que assistiam ao culto no último domingo, ele contou em italiano como encontrou “sinais da existência de Deus” na prisão.

“Um dia antes do julgamento, o pastor me mandou uma carta e me deu um livrinho. Sublinhei um trecho da carta que dizia que o Senhor Jesus era meu advogado”, relata. Conta ainda que “sentiu” que foi Ele quem impediu sua extradição para o Brasil.

Ao lembrar os cerca de 9 meses que ficou na penitenciária, Pizzolato comparou sua experiência à do apóstolo Paulo, convertido no caminho para Damasco. “Eu me vi no escuro, na dificuldade e na derrota, não tinha mais forças, e era como se me apertassem e asfixiassem. Procurava um meio de poder sobreviver e pedi a Jesus que me mandasse um sinal de qual era a sua vontade”, descreveu. Curiosamente não fez menção ao fato de ter sido seminarista na juventude, nem que era devoto de São Francisco de Assis.

O brasileiro explicou ainda que todas as quintas recebia a visita do pastor italiano Romolo Giovanardi na penitenciária de Módena, onde estava preso. “O pastor segurava a Bíblia e pôs a mão na minha cabeça. Naquele momento eu me senti mais leve, me sentia com um pouco mais de ar e de luz”, disse diante da congregação. Em momento algum falou sobre sua participação no mensalão nem sobre ter falsificado documentos para poder sair do Brasil.

Na parte final, declarou: “Hoje eu não sei qual é a vontade de Deus, mas o que eu quero é não falhar no Seu projeto. Deus me deu uma oportunidade ao me mandar para um lugar difícil”.

Mesmo parecendo ter passado por uma experiência de conversão, não mostra sinais de arrependimento, como era comum nos relatos bíblico. “Se tivesse a oportunidade de viver de novo, não mudaria nada na minha vida. Nem a passagem pelo presídio, pela alegria e os amigos que conheci lá. Espero dedicar o que me resta de vida a poder ajudar os outros”. Mesmo assim, foi aplaudido pelos presentes.

É importante esclarecer que a igreja de Pizzolato na Itália nada tem a ver com a denominação evangélica de mesmo nome conhecida no Brasil.

 

 

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Número de católicos na América Latina continua em queda

A América Latina concentra mais de 425 milhões de católicos, que são quase 40% de todos os fiéis católicos do planeta. Mesmo assim, o número de pessoas que trocaram o catolicismo por outra confissão religiosa continua aumentando anualmente. O êxodo maior é para as denominações evangélicas.

Embora o papa Francisco tenha uma imagem muito positiva na América Latina, isso não foi suficiente para reverter a contínua queda nos índices dos 18 países pesquisados pelo instituto PEW Research. Os dados divulgados ontem (13), mostram que apenas 69% dos adultos atualmente se identificam como católicos na América Latina.

Como 84% afirmaram que foram criados dentro do catolicismo, a conclusão é que 15% hoje estão em outras igrejas. Ao mesmo tempo, 9% dos latino-americanos dizem que foram criados como evangélicos, mas 19% afirmam pertencer a uma igreja de raiz protestante, o que confirma essa transição religiosa.

“Em todos os países pesquisados, a Igreja Católica registrou perdas por causa da mudança religiosa, já que muitos latino-americanos foram para igrejas evangélicas ou simplesmente rejeitaram a religião organizada”, afirma o estudo.

Para termos de comparação, um em cada cinco brasileiros e um em cada sete venezuelanos afirmam ser “ex-católicos”. Na Colômbia, 74% dos que hoje são evangélicos afirmam que foram criados como católicos.

O Pew considera como evangélico os que afirmaram ser membros de igrejas batistas, adventistas, metodistas, presbiterianos, luteranos e igrejas pentecostais. Aliás, estes são quase metade dos fiéis, sendo a Assembleia de Deus a igreja mais citada.

Ao serem questionados sobre o motivo de saírem da Igreja Católica para uma denominação evangélica, as respostas mais comuns foram:

Vaticano oficializa excomunhão de padre brasileiro que defende união gay

Roberto Francisco Daniel, mais conhecido como “padre Beto”, ficou famoso no país após gravar um vídeo onde questionava dogmas da Igreja Católica. Também defendia a aceitação de questões como bissexualidade, defendia os homossexuais e afirmava que a igreja precisava acompanhar as mudanças da sociedade.

Isso aconteceu em abril de 2013. Por causa da grande repercussão, o bispo Dom Caetano Ferrari, da Diocese de Bauru, exigiu que padre Beto se retratasse. Contudo, o religioso negou-se e pediu seu desligamento da Igreja.

Mesmo após ser excomungado, continuou usando o nome de padre Beto. O processo de chegou até o Vaticano, que reiterou a decisão da Diocese. No sábado (15), sua excomunhão foi declarada oficialmente. Quando uma pessoa é excomungada da Igreja Católica ela fica impedida de participar de qualquer reunião, no caso do padre, além de não poder receber, está proibido de realizar os sacramentos da Igreja Católica (batizado, comunhão, crisma e casamento).

O documento afirma que não cabe recurso desta decisão. A excomunhão apenas poderia ser revista caso “padre Beto” pedisse perdão pelas atitudes que resultaram nessa decisão. A Diocese alerta que os fiéis não frequentem nem participem dos possíveis “atos de cultos” conduzidos por ele. Lembra ainda que todos os matrimônios realizados por Roberto, “após a declaração da pena, são inválidos”.

“Este fato é indiferente para mim, já não tinha mais a intenção de voltar para a Igreja, fosse por Roma ou pela Diocese”, afirmou Beto ao site UOL. Defende que sua fé continua a mesma, ainda que não esteja ligada a nenhuma denominação. Além de dar aulas em uma faculdade de Bauru, viaja por todo o País para ministrar palestras. Autor de vários livros, fala sobre o processo em “Verdades Proibidas – Ideias do Padre que a Igreja não conseguiu calar” e recentemente lançou “Jesus e a Sexualidade”, onde diz fazer “reflexões sobre a moral sexual cristã”.

Na época que foi ameaçado de excomunhão, afirmou “Todas essas pessoas são amadas por Deus, são filhas e filhos de Deus e merecem ser felizes dentro da sua sexualidade humana”, afirmando ainda que um dia a Igreja irá pedir perdão por não aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Continua realizando casamentos e diz continuar muito requisitado, tendo celebrações agendadas até 2016. “Você não precisa ser padre ou pastor para abençoar a união de um casal, assim como um casamento não precisa ser realizado numa igreja, apenas é necessário que você fale em nome de Deus e que os noivos estejam de acordo”, argumenta.

Já avisou que tampouco pretende deixar de usar o título. “Tem vários padres que deixam de exercer a função por esse ou aquele motivo, mas não deixam de o usar o ‘padre’. Nada me impede de continuar assim”, assevera.

O ex-sacerdote católico move um processo contra a Diocese na Justiça brasileira. Argumenta que não teve direito à defesa antes de ser excomungado e que o juiz nomeado pela Diocese de Bauru não teria competência para julgá-lo.

Fonte: Prime

Bíblia é o livro “mais valioso” para humanidade, aponta pesquisa

Qual o livro mais valioso para a Humanidade? Essa era a pergunta da pesquisa realizada pela empresa YouGov, encomendada pela organização Folio Society, do Reino Unido. Para surpresa de muitos, a Bíblia continua em primeiro lugar. Embora tenha sua história como nação intimamente ligada à questão religiosa, a Inglaterra é também o berço do movimento neoateísta, de Richard Dawkins e Cristopher Hitchens. Recentemente, a legislação mudou e as escolas inglesas foram proibidas pelo governo de ensinar o criacionismo e passaram a promover desde as primeiras séries “o respeito pelos direitos dos homossexuais”. O resultado da pesquisa mostra, que embora exista uma forte pressão da sociedade, alguns princípios não mudam tão facilmente. “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin, livro que se tornou obrigatório nas instituições de ensino ficou em segundo lugar, numa disputa apertada. Os últimos 50 anos trouxeram várias mudanças para a sociedade inglesa. Antigo berço de missões para o mundo, a Inglaterra hoje é considerada uma nação “pós-cristã”. Por causa dos fluxos constantes de imigrantes, o islamismo passou a ter grande influência e dezenas de igrejas cristãs foram fechadas para se tornar mesquitas. Por isso, o Alcorão aparece entre os livros mais citados. O pastor e teólogo Alessandro Brito, que estudou na Inglaterra acredita que diante do quadro atual, essa é “uma ótima notícia”, mas ressalta que a valorização da Bíblia “deve ser cada vez mais promovida nos filhos pelos pais tementes a Palavra de Deus”. A lista oficial da pesquisa é: 1) A Bíblia (37%) 2) A Origem das Espécies – Charles Darwin (35%) 3) Uma Breve História do Tempo – Stephen Hawking (17%) 4) Relatividade: A Teoria Especial e Geral – Albert Einstein (15%) 5) 1984 – George Orwell (14%) 6) Principia Mathematica – North Whitehead e Bertrand Russell (12%) 7) O Sol é Para Todos – Harper Lee (10%) 8) O Alcorão (9%) 9) A Riqueza das Nações – Adam Smith (7%) 10) A Dupla Hélice – James Watson (6%) Ao todo, 30 títulos foram mencionados, mas apenas dois são romances. A maioria são livros científicos ou religiosos. Apareceram menções ao “Dicionário Oxford de Inglês” e ao clássico “O Senhor dos Anéis”, cujo autor é inglês. Nota-se a ausência de livros como “O Capital” e o “Manifesto Comunista”, que mudaram a história do mundo no século passado. Segundo a pesquisa da YouGov, os entrevistados deveriam justificar suas escolhas não por gosto pessoal, mas pelo reconhecimento de sua importância. A justificativa para a escolha da Bíblia foi porque “contém princípios/orientações sobre como ser uma boa pessoa”. Já o livro de Darwin foi apontado por “responder às perguntas fundamentais da existência humana”. Curiosamente entre os homens “A Origem” foi mais citada, sendo “A Bíblia” a escolha da maioria das mulheres. Com informações BBC

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