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Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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Destruindo a Fábrica do Mal e Não Apenas os Seus Produtos

O domínio do pecado não é uma mera força contra a vontade e os esforços dos que estão sob ele. Este domínio consiste principalmente na conquista da mente e de todas as suas faculdades, e especialmente da vontade, por meio de fascínio e tentações para os quais a natureza humana não está capacitada a resistir e vencer. Tanto que, ainda que alguém resista à prática consumada do pecado, todavia, o desejo permanece no interior do coração.

Esta vitória é alcançada somente pela nova natureza recebida na conversão a Cristo, pela qual somos feitos coparticipantes da natureza divina. É o novo homem criado segundo a justiça em Cristo Jesus que está habilitado a vencer o pecado, por meio da graça. O velho homem nada pode fazer porque se encontra morto espiritualmente, em delitos e pecados.

Por isso, ao se referir à nossa escravidão ao pecado, nosso Senhor afirmou que somente ele pode nos livrar desta servidão, uma vez que não há poder na nossa própria natureza para tal propósito.

Não se vence portanto o pecado, por ações violentas de nossa própria vontade contra ele, nem com meras deliberações de que faremos uma reforma de nossas vidas, mas nos sujeitando efetivamente ao poder de Deus, que nos purifica de todo o pecado, com base no sangue que Jesus derramou para a sua expiação.

Aquele portanto, que pode distinguir entre o que seja a natureza do pecado em si, e as meras impressões do pecado sobre a nossa mente e vontade, está a caminho da paz, porque certamente, sairá mais do que vencedor desta guerra contra o pecado, por meio de um viver santificado pela graça e aplicação da Palavra de Deus ao seu coração, pelo Espírito Santo.

Mais do que evitar determinados pecados, deve-se combater o mal pela raiz, pela subjugação do princípio do pecado que opera na carne, por meio de um andar no Espírito Santo, e na novidade de vida da nova criatura que fomos feitos em Jesus.

Vê-se com isto quão importante é a prática da oração, da meditação na Palavra, da vigilância do coração, e de todos os demais exercícios espirituais que nos são ordenados por Deus para que tenhamos um viver vitorioso sobre todas as forças do mal, quer externas, quer internas.

Silvio Dutra

Os textos aqui apresentados não representam a opinião do Canal Cristão do Sul.


Curados por Amor

“Ó Senhor por estas coisas vivem os homens, e inteiramente nelas está a vida do meu espírito; portanto restabelece-me, e faze-me viver. Eis que foi para minha paz que eu estive em grande amargura; tu, porém, amando a minha alma, a livraste da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.” (Isaías 38.16,17)

O Senhor havia ordenado ao rei Ezequias que pusesse em ordem a sua casa, uma vez que morreria em breve.

Sabemos que o Senhor não voltou atrás quanto à exigência de colocar em ordem a sua casa – certamente os erros que ele vinha cometendo em seu reinado, e no possível afastamento da comunhão com Deus – apesar de ter revogado a sentença de morte imediata, tendo-lhe acrescentado 15 anos de vida.

Nós lemos nos versos do nosso texto uma parte da carta de gratidão e memorial que Ezequias escreveu após ter sido restaurado da sua enfermidade. Ele se refere à sua necessidade de restauração espiritual – para que o Senhor o vivificasse por que disso dependia a vida do seu espírito.

Ele reconhece que foi para o seu retorno à paz e comunhão com o Senhor, que havia sido afligido pelos assírios e por sua enfermidade mortal; e isto lhe causara grande amargura de espírito. Então declara que a causa do perdão dos seus pecados e o livramento da corrupção da sua alma foi o grande amor do Senhor por ele.

Assim como agiu em relação a Ezequias, Deus faz o mesmo com todos os seus filhos, pois os repreende e disciplina, especialmente através de tribulações, por amá-los, de maneira que abandonem seu viver pecaminoso e venham a andar de maneira ordeira na Sua santa presença.

Silvio Dutra

Os textos aqui apresentados não representam a opinião do Portal Canal Cristão do Sul.

Educação: "A gente tem a percepção de que a escola privada é melhor do que a pública, mas não é"

Há 10 anos, o Brasil ganhava um dos poucos movimentos da sociedade civil em que o foco é o desenvolvimento da educação: o Todos Pela Educação (TPE). A iniciativa tornou-se referência de comprometimento com o tema e atua como uma espécie de sentinela, apontando deficiências e monitorando o andamento de políticas públicas e propostas que pretendem tirar o ensino do Brasil de sua defasagem histórica em relação ao que se espera. 


À frente dessa mobilização em prol da educação brasileira está a paulistana Priscila Cruz, 41 anos, fundadora e presidente-executiva do TPE. Graduada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), ela fez mestrado em Administração Pública na Harvard Kennedy School, nos Estados Unidos, e desde muito cedo se interessou pelo terceiro setor. Foi coordenadora do Ano do Voluntariado no Brasil, projeto que recebeu destaque das Nações Unidas em 2001 e ajudou a fundar, no ano seguinte, o Instituto Faça Parte, que promove entre os jovens o voluntariado educativo, reconhecendo e divulgando experiências escolares exemplares.

Em entrevista por telefone a Zero Hora — concedida na semana passada entre um compromisso e outro de uma rotina agitada por palestras, produção de artigos e livros sobre Educação — Priscila comentou indicadores da qualidade de ensino, os avanços e os desafios da área e ressaltou o papel fundamental e intransferível da população na melhoria da escola brasileira.

Nessa luta, a presidente-executiva do TPE atuou de maneira intensa junto ao Congresso Nacional durante a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE), levando temas defendidos pelo movimento para o debate, pautando metas e estratégias importantes, como a aprovação de uma Base Nacional Comum, e a alfabetização e o aprendizado adequados na idade certa. Priscila também propôs a reformulação do Ensino Médio, cujo Projeto de Lei está em tramitação na Câmara dos Deputados e no qual ela aposta suas fichas para reverter o quadro de deficiência no aprendizado e de desmotivação dos alunos neste nível escolar. Confira os principais trechos da entrevista.

O Todos Pela Educação completa 10 anos neste ano. Nesse período, a educação no Brasil melhorou?

Temos uma situação mista. O Brasil avançou — afinal, são 10 anos, deu tempo para colher resultados. Em alguns indicadores, tivemos avanços, por exemplo, no último dado que divulgamos, sobre a conclusão do Ensino Médio (EM) por jovens de 19 anos. Avançamos 15%. Precisamos celebrar isso porque é resultado da política pública, do esforço de todos e da revalorização da educação pela sociedade. Em grande parte, o aluno deixa a escola porque não acredita na educação como algo importante na sua vida. Nesses últimos 10 anos, acho que houve um resgate da educação como principal estratégia de vida das pessoas. Por outro lado, há resultados que deixam muito a desejar. Pegando o mesmo recorte do EM: temos aumento da conclusão na idade certa, no entanto, a aprendizagem é muito baixa. Esse jovem vai até o final, tem o diploma, mas é um diploma que tem pouquíssimo lastro. Somente 9% dos jovens aprenderam o mínimo esperado em matemática. Temos dois mundos.

E o que falta para conseguir a qualidade desejada?

Primeiro, deveria estar no topo da nossa agenda educacional a formação de professores. O fator mais determinante na aprendizagem é o professor. É preciso ter uma excelente formação de futuros professores e dos que estão em exercício. Aqueles jovens que escolheram a carreira docente e estão fazendo licenciatura ou Pedagogia precisariam receber das universidades uma formação que desse conta do desafio que terão pela frente. Não é simples garantir aprendizagem de alunos muito heterogêneos numa sala de aula com 20, 25 alunos. Isso deveria ser a linha estratégica do país. E ter persistência nesse caminho, atrelando outras políticas, como a Base Nacional Comum (BNC), em apoio à prática docente em sala de aula.

Os professores são mal remunerados, e isso também afasta as pessoas da profissão.

Concordo que isso precisa melhorar, mas os jovens que estão na Pedagogia precisam ter uma formação. Seja qual for o repertório deles, a faculdade precisa elevá-lo e até cobrir lacunas que esse futuro professor teve na sua formação. Nossa formação de professores é muito desatrelada da sala de aula. Claro que teoria é importante, mas ela tem de estar junto à prática. É comum ouvir formandos dizendo que, quando entraram pela primeira vez na sala de aula, não tinham ideia do que fazer. Ao longo da carreira, quantos alunos passarão por esses professores?

O Todos Pela Educação determinou cinco metas para a educação brasileira até 2022. Qual delas é mais possível de ser atingida e qual não conseguiremos cumprir?

Chegaremos perto de atingir a meta 1. Isso foi algo que, inclusive, o TPE ajudou a aprovar como obrigatoriedade. Agora, ela é constitucional. A meta mais difícil é a meta 3, da aprendizagem, especialmente no Ensino Médio. No Ensino Fundamental 2, começa o declínio de rendimento. A gente percebe isso em vários indicadores: no Fundamental 2 começa uma piora nos resultados, culminando no Médio. Os alunos ficam na escola quatro horas, há 13 disciplinas obrigatórias e ainda é preciso cobrir coisas do Fundamental 2 e até do Fundamental 1 que o aluno não aprendeu. Esse aluno também está pressionado pelo Enem, e os professores passam o conteúdo correndo porque têm de terminar a matéria para o Enem. Todo mundo faz exatamente a mesma coisa. Estamos tão acostumado com esse modelo que não criticamos. Em outros países, o Ensino Médio é diversificado de acordo com o projeto de vida do aluno. Há modelos em que o aluno tem uma parte obrigatória e outra optativa. Outros são por áreas. No Brasil, é a mesma coisa para todo mundo. Então, não se consegue avançar, porque não se tem o interesse do aluno. Quantas vezes você já ouviu alunos falando "por que tenho de aprender isso?". A gente já vivia isso na escola. A escola talvez tenha sido a instituição que menos mudou nos últimos anos. Mas a vida mudou bastante.

Há alguma meta sobre educação digital? Não falo em ter tecnologia, mas em saber usá-la com consciência, senso crítico.

A gente não tem nenhuma meta no Brasil sobre isso. No Plano Nacional de Educação (PNE) tem de forma muito tímida. Uma das maiores críticas que faço ao PNE é a timidez do plano em relação à educação do século 21. O plano só olha para o retrovisor, para aquilo que a gente já tinha de ter feito e precisa fazer agora. O modelo está equivocado, precisa mudar de uma forma mais ampla, porque não é uma questão de colocar lousa digital. O PNE é um plano para a gente, nos próximos anos, cobrir o buraco de décadas de descaso com a educação. Ele é o basicão, o feijão com arroz que a gente precisa garantir para, pelo menos, chegar a um patamar que os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estão. Não é um plano para o futuro. A Base Nacional Comum também poderia apontar as aprendizagens relevantes para o jovem atual.

A Base Nacional Comum foi bastante criticada quanto ao conteúdo. No que você acha que essas críticas são válidas?

A BNC é criticada e com razão. Esse documento inicial que o Ministério da Educação (MEC) colocou em discussão é muito ruim. A ideia do MEC foi apresentar um documento possível de ser feito agora, colocar para consulta, ouvir as pessoas e melhorá-lo. Até entendo esse argumento, mas discordo. Da forma como foi feito, já colocou um patamar de qualidade muito baixo. É um documento absolutamente inchado e, ao mesmo tempo, com um monte de buracos. Para se ter uma ideia, para o aluno da educação básica cumprir a BNC ele teria de ficar três vezes mais o tempo que ele fica hoje na escola. A ideia é que a BNC seja 60% ou, no máximo, 70% do currículo da escola. Mas ela é três vezes o atual currículo e há coisas que deveriam estar na base e não estão.

Nos conteúdos de história, a polêmica foi maior, por conta da possível retirada de matérias ligadas à Grécia, para a inclusão de temas sobre África e povos locais.

Essa "história da história" foi interessante porque chamou a atenção da população para a BNC. É uma discussão de equilíbrio. A gente vai continuar com o mesmo ensino de história, que ignora tanto Ásia quanto África e os povos nativos? Não é errado aprender sobre Grécia, Roma, isso tem de continuar, mas não pode ser só isso. Temos de ver qual a dose. Eu não aprendi nada da história da China. Quando eu estava na escola, não era um país tão relevante, mas hoje é. Não faz sentido não se aprender a história de outras regiões.

Muitos desses indicadores são observados para se fazer rankings, mas educadores questionam essa abordagem. Sob que aspectos ranquear indicadores de educação é negativo?

Discordo dos especialistas que dizem que não se consegue comparar um ano com o outro por esses índices. Essas avaliações, como Enem e Prova Brasil, são baseadas na Teoria de Resposta ao Item (TRI), que pretende justamente garantir a comparabilidade no tempo. As provas têm o mesmo grau de dificuldade em todos os anos, mas as perguntas são diferentes. Quando você tem uma rede com pontuação 700 em língua portuguesa e depois ela faz 750 pontos, podemos afirmar que ela teve um avanço de 50 pontos em um ano. O que você não pode comparar — e nesse aspecto o ranking é ruim — são contextos diferentes. Você pode ter uma escola com a qualidade melhor que tem o resultado pior. Por que não ranquear? Porque você está comparando coisas não comparáveis.

Então escolher uma escola pelos rankings não é adequado?

Qual o fator mais associado ao desempenho dos alunos nessas avaliações de larga escala? É o nível socioeconômico dos alunos. Quanto maior o nível socioeconômico do aluno, maior será o resultado da escola. Quando você faz um ranking, você está ranqueando o nível socioeconômico não a qualidade da escola. Você pode ter uma escola péssima, mas que recebe alunos com nível socioeconômico muito alto, que aprendem pra caramba fora da escola. Essa instituição terá um resultado muitas vezes melhor do que uma escola pública excelente, mas que atende uma população mais pobre.

O que deve balizar a escolha?

O projeto. O efeito dos pares é importante. Um aluno de renda alta, que tem um monte de oportunidade de aprender fora da escola, se frequentar uma escola de baixa qualidade, ele terá seu direito à educação, de certa forma, prejudicado. Não vamos ser ingênuos de pensar "tanto faz a escola, o que importa é o aspecto socioeconômico". Não, não é nem o extremo de um, nem o extremo de outro. O que as famílias devem levar em conta? Primeiro, a posição da escola no ranking é mais da metade ditada pelo nível socioeconômico médio das famílias que estão ali. Então, não se iluda. Segundo, a família tem de ver qual o projeto político-pedagógico da escola, que tipo de educação que ela quer e os valores. Para mim, o mais importante são os valores. Eu ficaria menos preocupada com os conteúdos, porque, se o aluno quiser aprender, ele vai aprender.

A Finlândia é exemplo de educação eficiente, mas a realidade brasileira é muito distinta do cenário daquele país, inclusive no número de alunos. O que poderíamos aplicar aqui?

Há alguns anos, fui consultora de um projeto do Canal Futura para fazer uma série de seis documentários sobre a educação de alguns países. Seriam os cinco do topo do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) na época e o Brasil. Essa era a pergunta que a gente se fazia: o que esses países poderiam nos ensinar? O que verificamos é que essas políticas de educação variam demais de um país para o outros. O que funciona na Finlândia, funciona na Finlândia, o que funciona no Canadá, funciona no Canadá. O que há em comum entre os países que estão no topo? A valorização, de fato, da educação pela sociedade. A população inteira desses países cobra um resultado grande, não aceita pouca coisa. A Finlândia saiu do primeiro lugar do Pisa para o segundo, e teve manifestação nas ruas. Óbvio que a política pública não está isenta. Mas ela é reflexo do quanto nós cobramos dos gestores públicos.

O filósofo e educador colombiano Bernardo Toro, que esteve em Porto Alegre em 2015, diz que a elite do Brasil abandonou a escola pública e optou por um sistema segregador.

No Brasil, as pessoas falam muito de educação de um modo genérico, mas a escola pública não é objeto de cuidado da população. A classe média, a elite que bate na porta do gestor, não está pressionando por educação. Claro que isso está mudando, o próprio Todos Pela Educação é um reflexo disso. Em outros países, há uma miríade de organizações cobrando e trabalhando junto. Só se consegue melhorar a educação quando todo o país quiser que ela melhore.

A qualidade da escola privada está além da escola pública?

A gente tem a percepção de que a escola privada é melhor do que a pública, mas não é. Como disse, metade do rendimento de um aluno é o que ele traz de casa, é extraescolar. A outra metade é o que aprendeu na escola. A primeira metade nos alunos de elite é muito maior. Aí, mesmo que a escola pública adicione mais do que a privada, o resultado final da particular ainda será melhor. É claro que existem escolas privadas maravilhosas, como existem escolas públicas maravilhosas. É engraçado que, em geral, as escolas melhores são aquelas que atendem alunos com renda maior, aí, essa população paga um dinheirão para o filho estudar ali e, na verdade, o resultado é o que a própria família está levando para a escola. Na escola pública não é assim, porque ela tem de lidar com um espectro maior de repertório familiar, renda etc.

Você é a favor das cotas?

Sou a favor como estratégia de curto prazo para quebrar a tradição da exclusão. De certa forma, a educação é muito impactada pela expectativa de cada um. Se eu tenho expectativa de entrar no Ensino Superior, eu encaro a educação básica de um jeito. Se eu acho que não mereço estar no Ensino Superior, vou ter outra atitude. Não só as cotas, mas Prouni e Fies foram políticas importantes para criar um imaginário convocante em uma população que achava que educação não era um direito dela. Agora, a inclusão tem de ser só pelas cotas? Não, ela tem de ser feita pela qualidade de ensino para todos. Mas isso é difícil num país com uma história de naturalizar que há pessoas que têm menos oportunidades do que outras. Vamos observar a desigualdade regional no Brasil: veja resultados de alunos do Maranhão, de Alagoas. Seria para qualquer brasileiro olhar esses números e entender que, atrás deles, há crianças que não vão superar jamais a sua situação de exclusão e pobreza. Era para a gente se comover. O mais grave é o quanto a gente tolera isso.

Fonte: ZH

10 dicas para líderes de jovens indomáveis

1.    Nunca cobre a participação de ninguém, sempre faça opção por incentivar a participação. A cobrança se torna um peso para o jovem.

2.    Sempre negocie horários e datas de sua programação, não tente fazer com que eles se ajustem aos seus horários e datas, mas ajuste suas programações a eles.

3.    Se você não liga para seus jovens para saber como eles estão, então também não ligue para convidá-los para a sua programação,você vai transmitir a sensação de que a programação é mais importante que as pessoas.

4.    Tenha programações espirituais que não se pareçam com o formato habitual de culto. Seja criativo.

5.    Envolva o maior número de pessoas com atividades especificas, mas combata sempre o ativismo. Fazer por obrigação é horrível.

6.    Não gaste tempo com programações futurísticas se programe apenas para os próximos meses. Se houver problemas com o calendário, reprograme – não fique engessado pela agenda.

7.    Invista no marketing digital, a internet é uma ótima ponte entre você e eles, mas não a única – o contato pessoal é indispensável.

8.    Evite reuniões de planejamento com todo o grupo, sempre transfira suas decisões de forma passiva sem imposição.

9.    Não queira inventar a roda (estratégias, métodos) busque ideias em ministérios bem sucedidos, não tenha vergonha de fazer igual à igreja X ou Y, copie o que  da certo e adéque a sua realidade.

10.    Dedique tempo para relacionamento fora dos momentos de pós-culto, não se limite a vê-los apenas nos dias de culto.

Essas dicas foram extraídas do livro “Diário de um Ministério com Jovens” escrito por Alan Corrêa e Rodrigo Silva. Para mais informações sobre o livro escreva para: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

A igreja que transformadora

Você já ouviu falar na igreja que transforma?

Esta igreja segue pela fé, e não pela opinião dos outros. Seguindo a cultura de Cristo, a igreja transformadora segue de acordo com a opinião de Deus e, portanto na contramão do mundo, gerando novos filhos de Deus!

E, nesse sentido, aqui no Brasil, é uma igreja que não pode ser uma “agencia secreta”, formando e capacitando “agentes secretos” do Reino de Deus e de Cristo! Devemos ser agentes de mudança; agentes de transformação em nossa sociedade, não na força do próprio braço, é claro, porém, pelo poder do Espírito Santo e, em nome de JESUS!! Esse é o papel da igreja transformadora. Membros de clubes não! Agentes do Reino Eterno!!

Como disse Paul Washer: “Se você é filho do Rei Eterno, nada nessa terra pode lhe satisfazer, a satisfação está nas coisas do alto”.

Contudo, só discurso não vale!… Por isso, Jesus deixou um legado não apenas de oração, comunhão e discurso, mas ele nos deixou um legado inconfundível através de “Atos” e “atitudes”. Gestos e Atitudes de hoje mudam e transformam realidades amanhã!

Você não nasceu de novo para ficar dentro da igreja, mas tanto você quanto a sua igreja existem para anunciar o evangelho às outras pessoas, às outras famílias, aos outros povos e nações!

A Igreja Transformadora nasce há mais de dois mil anos atrás, e, abala o mundo inteiro com a verdadeira mensagem de transformação. Seus líderes são chamados, treinados e formados pessoalmente por Jesus, Aquele, cuja “denominação” é o Caminho, a Verdade e a Vida. O radicalismo desta igreja é a hospitalidade através da compaixão e do amor. A mensagem principal tem poder em umverbo significativo e, ao mesmo tempo imperativo, com a proposta radical de mudança e restauração da humanidade perdida em pecado: “Arrependam-se!”

A missão desta igreja é dar continuidade à missão de Jesus, que é fazer a vontade do Pai, a partir de ações geradas por causa do exercício da fé com o Auxílio e a ajuda do Espírito Santo.

A igreja de Atos transformou vilas, povoados, comunidades, cidades, reinos e nações com uma proposta de multiplicação do reino de Deus. A atuação desta igreja é absolutamente forte para fora de seu campo do que dentro de seu telhado. Ela experimenta o maior avivamento de todos os tempos quando os seus membros saem a campo para levar a mensagem de Cristo, o renovador de vidas. A igreja convida os pecadores para o arrependimento. Aqui não se passa a vida toda estudando a pessoa de Deus, mas executando a vontade de Deus!

A igreja transformadora nasce com uma proposta de estabelecer o reino de Deus em vez de uma nova religião ou denominação. Seus jovens apóstolos foram escolhidos não por serem os melhores escribas ou saduceus, e intérpretes da lei de sua época, mas foram pobres pescadores, indoutos da lei e da teologia, mas “doutores em aprender” e “mestres em atitudes”. Então, Pedro anuncia com vigor: “Salvai-vos dessa geração perversa” (Atos 2:40).

O Brasil está cheio de “evangélicos”. Números não faltam!! Mas, o que o país precisa mesmo é da essência do EVANGELHO!!!
A cultura de Cristo em nossa nação!
“…E, tudo se fez novo.” 2 Coríntios 5.17″ (Apóstolo Paulo, falando sobre novidade de vida).

Os Atos dos Apóstolos

Os povos dessa igreja são abençoados a partir dos atos dos apóstolos (Atos 2:43).

A igreja transformadora é aquela que vai gerar intensa comunhão para os novos chegados ou novos convertidos.

Comunhão tem o significado de chamar para perto os de longe; sentido de agregar valor e unir pensamentos. A comunhão gera resultados extraordinários. Ver três mil batizados em uma única investida missionária, é sinal de eficiência na mensagem divulgada. Obviamente que sem unidade de pensamento, resultados de avivamento como este não se ouviria falar. As cidades está sendo abalada com estes acontecimentos. Algo de “novo” está chegando em alguma vila vizinha também. Certamente que não era apenas mais algum assunto religioso que revolucionava as cidades ao redor. Era a “mensagem do reino” abalando as trevas e transformando as famílias, crianças, jovens, adultos e velhos!!

Uma outra reflexão a fazer aqui é que essa igreja transformadora não se pode conquistar uma rua, um bairro ou uma cidade, se não houver comunhão com outra igreja transformadora. Isolamento social não gera resultados para um reino eterno e inabalável.
O que o conselho de pastores de sua cidade está organizando para a sua cidade? O que pensa a sua convenção sobre a segregação? Uma igreja transformadora agrega valor coletivo.

Quando duas ou mais igrejas transformadoras se unem com o mesmo propósito de Cristo, a “Igreja de Cristo” consegue atingir o seu feito original.

A mensagem da igreja contemporânea e da igreja do século 22 em diante jamais deverá deixar de ser a mensagem que deixaram João Batista deixou, Jesus ratificou e Pedro lembrou. A mensagem de transformação espiritual, que é única: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (Atos 2:38). É óbvio que esta mensagem não é para os que já se arrependeram e estão dentro dos templos, aprendendo a exercitar esta missão. 

A verdadeira missão da igreja de todos os tempos é esta. Um brado de transformação para o mundo velho, oprimido e cansado. E, o mundo oprimido está fora dos templos, precisando de Jesus.  Foi por isso que Jesus fez um convite que só ele podia fazer: “VINDE A MIM”. Não existe outro sentido para a igreja que não seja anunciar o evangelho. Jesus tem interesse em ajustar as emoções daquele que ouve e confia o seu convite.

A OMS divulgou em uma de suas pesquisas em 2012 que a metade da humanidade corre o risco de adoecer com depressão nos próximos 20 anos. E, não a ONU que irá prover conselheiros, com a mensagem de hospitalidade para a cura desse mal. Será a igreja!  Os hospitais e clínicas não tem o poder que Jesus tem para curar o aflito em suas emoções, mas será a igreja do futuro, com o poder transformador, outorgado por CRISTO e revestido do Espírito Santo, que convidarão estas pessoas com a mensagem da esperança que ainda não findou: “Vinde a mim os oprimidos”. Venham aqueles que perderam tudo!

Venham os angustiados, os depressivos e amargurados em suas emoções!!! JESUS pode transformar o seu mundo de dores e aflições em um universo de paz e esperança!! Venham todos os que querem vida! Venha todos aqueles que tem sede de justiça, tem sede de água viva. A verdadeira paz não está na ciência, nem na tecnologia, nem na religião. Mas, sim no homem se voltar para Deus, crendo em Cristo! É óbvio que a Bíblia também narra eventos de homens influentes, líderes políticos, funcionários públicos, comerciantes, militares e homens ricos também vieram a Cristo!!

A mensagem do Reino de Deus

A mensagem do reino de Deus é de fé, esperança e amor. Porém, a maior de todas é o AMOR!

Uma Prefeitura não pode transmitir esta mensagem de ESPERANÇA,  de JUSTIÇA ETERNA à sua população. O Estado não tem como suprir esta necessidade do mundo, e os governos não podem suprir a carência espiritual e emocional de uma nação, pois lhes falta o Espírito Santo!!!

Portanto esta missão de transformação das sociedades é dada à igreja! É vc igreja, que foi chamada para representar o convite outorgado por Jesus, e, pelo poder do Espírito Santo, recebeu a missão de transformar  a realidade de uma terra vulnerável, morta em seus delitos e pecados, em um reino eterno, repleto de justiça, um reino inabalável e rico em amor e cuidado inesgotáveis para a humanidade!!

Há quem critique os atos sociais que alguns agentes de transformação praticam em suas comunidades, contudo, críticas humanas não abalam as igrejas transformadoras, se Jesus praticou ações sociais também em festas de casamento (vinho), em praias (pães e peixes), nas ruas (serviços médicos aos enfermos), visitas (lázaro e Zaqueu). Portanto, igreja transformadora, não precisa de “críticos”, precisa de “Cristo”.  A igreja que transforma, não atua apenas no campo espiritual, e nas emoções, atua também no repartir do pão (Atos 2:42).  Você já ajudou algum irmão, parente, amigo ou vizinho hoje??

Vc, que ainda mantém tradições deste século 21, pode estar se perguntando mentalmente: “o que eu tenho a ver com isso”. Se você é cristão, esta também é a sua missão como igreja! O mundo prega a desigualdade e o egoísmo. O mundo prega que não deve ser sua preocupação se alguém está precisando de alguma ajuda! Mas, você não está aqui para obedecer às regras desta vida, nem se conformar com este século! Você está aqui para ajudar a transformar a vida de seu próximo!! A igreja transformadora vende propriedades e reparte com a outra igreja. A igreja transformadora não aceita a desigualdade social! É repartir o pão, e repartir com alegria e singeleza. Não existe grupo de elite na cultura de Cristo, mas há singeleza de coração (Atos 2:46). ISTO SIM É OFERTA!!

É como exorta o Evangelista Billy Graham: “não é o povo que deve procurar a igreja, é a igreja que deve OFERTAR AJUDA indo ao encontro do povo”. É a mesma mensagem de Jesus!! A mesma proposta da igreja modelo. POSSO AJUDAR!!! A Igreja de Atos atuava em várias frentes e vertentes. A ênfase de sua atuação não parava somente nas curas, nem nas obras, nem na comunhão, nem nas orações, nem na doutrina dos apóstolos. Não havia um SUS (sistema único de serviço), mas em todos os serviços de transformação eram atuantes os seus membros.

A igreja de Atos, uma igreja de atitudes, demonstrou dessa forma também o que se pode investir tempo e recurso na sua verdadeira missão! Não existe sentido tudo isto, se não houver uma meta de multiplicação do evangelho, não pela força, mas pela graça. A igreja de Atos consegue cair na graça do povo e com isso havia multiplicação e avanço nas metas de salvação através de Jesus!! Sem metas nada se avança, nada se conquista!! Contudo, cuidado! Igreja não é uma empresa! Uma igreja transformadora atua pela causa de Cristo, uma empresa não.

O SLOGAN da Igreja Transforma é esta ” Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor (Atos 3:19).

A Igreja transformadora tem apenas um reino

Por fim, a igreja transformadora tem apenas um rebanho, um só PASTOR, uma só fé, e apenas um Salvador.

Ela não defende o seu CNPJ ou seu pequeno reino (não importa o tamanho dele), pois isso não faz sentido para o evangelho! Quando vários pequenos reinos pensam em seus próprios reinados (não importa o tamanho), esquecem de permanecer na Doutrina dos Apóstolos, que é uma doutrina de UNICIDADE!

Fragmentar o REINO DE DEUS E DE CRISTO, em vários reinos humanos, é um desvio de proposta do evangelho pleno. A fragmentação fragiliza o reino de Deus!! O reino dividido está fadado ao fracasso. Mas, o reino forte é aquele que não divide a sua força!

O que faz de fato sentido é dizer “amém” é concordar que todas as igrejas juntas podem conquistar o que conquistou a igreja de atos, pois eles estavam juntos em oração (Atos 2:42).

Reflita nisso: já pensou se o seu Conselho de Pastores ou Conselho de Apóstolos pudesse reunir vários líderes, discípulos de Cristo (independente de suas bandeiras ou títulos), para mudarem a realidade de uma cidade?

Claudio Santos

Os textos aqui apresentados não representam a opinião do Canal Cristão do Sul.

 


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