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Última atualizaçãoSeg, 04 Out 2021

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Julgar ou não julgar?

Muitos tentam aplicar a passagem que diz “Não julguem, e vocês não serão julgados” em qualquer situação. Mas isto seria contrariar o ensino das Escrituras que nos manda julgar o pecado e a má doutrina. Aqui Jesus fala de não julgar as pessoas, seus motivos e modo de ver as coisas. O contexto inclui a indagação: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois no buraco?” (Lc 6:39).

Um cego não pode guiar outro cego, mas também não há utilidade, espiritualmente falando, em alguém que vê guiar um cego. O primeiro acabará se exaltando de sua capacidade de visão e o segundo irá sempre depender do outro para achar o caminho. Os fariseus, sim, eram cegos guiando outros cegos, e só no evangelho de Mateus eles são chamados assim por cinco vezes.

Os sacerdotes do Antigo Testamento só podiam julgar as coisas pelas aparências, mas o cristão está aparelhado para julgar do ponto de vista espiritual. Todo aquele que creu em Cristo foi selado com o Espírito Santo da promessa, pois “se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo” (Rm 8:9). Assim, o cristão genuíno tem vista e percepção espiritual. O que foi tocado por Jesus pode dizer: “Eu era cego e agora vejo” (Jo 9:25).

Obviamente alguns teólogos e líderes religiosos odeiam ouvir isso. Tal ideia os coloca no mesmo nível de um analfabeto salvo por Cristo, já que ambos desfrutam de uma mesma percepção espiritual, qualidade que não depende de capacidade intelectual, mas do Espírito de Deus. Porém os crentes não têm todos os mesmos dons, a mesma comunhão e um idêntico crescimento no conhecimento de Deus. Por isso aquele que recebeu de Deus um dom poderá ajudar seu irmão em um momento, e ser ajudado por ele em outro. Mas nenhum dos dois é cego: ambos têm a vista e o senso de orientação que vêm da nova vida em Cristo.

Mas, voltando à questão do julgar, não devemos julgar as pessoas e seus motivos, mas devemos julgar os pecados ou as doutrinas que as contaminam, tendo como padrão a Palavra de Deus. Julgar a coisa que contamina sem julgar a pessoa contaminada é mais ou menos como falar mal do cigarro por amor ao fumante. Alguém que tenha o Espírito de Deus, e está assim dotado de visão espiritual, certamente se deixará guiar por um irmão que enxergue nele alguma falta apontada na Palavra de Deus, e entenderá que o outro faz isso por amor.

Autor: Mario Persona


Azeite de oliva gaúcho começa a competir com marcas internacionais

Em meio a rótulos portugueses, espanhóis, italianos e chilenos, o azeite de oliva produzido no Rio Grande do Sul começa a galgar espaço no mercado brasileiro — sem receio de competir com a reconhecida qualidade internacional. Símbolo da dieta mediterrânea no mundo, o extra virgem consumido no Brasil já não é 100% oriundo de países onde o cultivo de oliveiras é milenar.

Embora ainda tímidas nas prateleiras, representando cerca de 2% da oferta, as marcas gaúchas são resultado de um salto de 20 vezes na área plantada no Estado em uma década. Em 2006, havia pouco mais de 80 hectares de oliveiras, fruto de iniciativas de produtores da Região Central. Neste ano, conforme a Emater, a área passou para 1,6 mil hectares, na região da Campanha, Fronteira Oeste e Serra do Sudeste.

— Só não chegamos a 2 mil hectares porque as condições climáticas não ajudaram — destaca o agrônomo Tailor Luz Garcia, assistente técnico regional da Emater em Bagé.

Seis indústrias gaúchas de extração de óleo extra virgem planejam investimentos para ampliar a oferta de azeitonas e, consequentemente, de produto no mercado. No setor de olivicultura há três anos, a Tecnoplanta tem 200 hectares cultivados em Barra do Ribeiro, São Sepé e Caçapava do Sul, onde é feita a industrialização das azeitonas.

No ano passado, a indústria processou 120 mil quilos da fruta, que resultaram na produção de 12 mil litros de azeite. Neste ano, com a redução no volume colhido por causa do excesso de chuva, a produção não passou de 2,5 mil litros de óleo, aumentando a ociosidade da indústria.

Até 2017, a empresa espera contar com a produção de novas oliveiras, que demoram de três a quatro anos para render os primeiros frutos. No mesmo ano, deve ser executado o projeto de nova unidade de extração de azeite, em Barra do Ribeiro ou Sentinela do Sul, cidades mais próximas da Região Metropolitana.

— A demanda é crescente. Temos consumidores interessados em outros Estados, mas não há volume suficiente. O mercado gaúcho acaba absorvendo toda a produção — conta Osmar Paulo Pereira da Rosa, diretor técnico da Tecnoplanta, maior fornecedora de mudas de oliveiras do país.

Produção de oliveiras requer assistência técnica e pesquisa

Hoje, a indústria de azeite recebe 50% da matéria-prima de propriedades locais, que entregam a produção em troca do produto engarrafado ou de mudas da planta.

— Se existiam dúvidas, as oliveiras repletas de frutos e a qualidade dos nossos azeites trouxeram certezas — resume o diretor técnico da empresa, que começou a fazer ensaios com cultivos de variedades de mesa, normalmente consumidas em conserva.

O mercado brasileiro, segundo maior importador de azeitonas e de azeite extra virgem do mundo, estimulou o produtor paulista Luiz Eduardo Batalha a dobrar a quantidade de oliveiras cultivadas em Pinheiro Machado, no sul do Estado. Natural de Santos (SP), o pecuarista plantou as primeiras árvores em 2010. Neste ano, investiu mais de R$ 1,5 milhão para ampliar de 150 para 300 hectares a área cultivada no município, onde instalou uma das maiores indústrias de extração de azeite de oliva do país — com capacidade para processar 1,5 mil quilos por hora.

— Nosso gargalo é a matéria-prima. A produção é sazonal e escassa. Para termos azeite o ano todo, deixamos de vender — conta Rossano Lazzarotto, gerente da Oliva Agroindustrial, dona da marca Batalha, que planeja ampliar a produção em 2016, chegando a 10 mil litros de azeite e 30 mil quilos de azeitona de mesa.

Formar cooperativa é o próximo passo

Na região gaúcha pioneira no cultivo de oliveiras, em Caçapava do Sul, pequenos produtores se organizam para formar uma cooperativa de olivicultura. Com produção média de 50 mil quilos de azeitonas por ano, em 120 hectares plantados, 10 agricultores terceirizam a extração do óleo extra virgem e colocam rótulos individuais nas garrafas.

— A venda é no boca a boca. Queremos criar uma marca única para ter volume e representatividade no mercado — explica Rosane Coradini Abdala, presidente da Associação dos Olivicultores do Sul do Brasil.

Com duas máquinas de extração, uma financiada e outra cedida pelo poder público, os produtores pretendem começar a extrair o óleo das azeitonas produzidas na safra de 2017. Os equipamentos serão instalados na Escola Estadual Dr. Rubens da Rosa Guedes, que no próximo ano já terá no currículo do curso técnico-agrícola conteúdos relacionados à olivicultura.

— A mão de obra na região é acostumada com a pecuária. É preciso capacitá-la para uma atividade nova — acrescenta Rosane.

Frio ajuda cultivo

Com clima propício para o cultivo de oliveiras, que precisam de temperaturas baixas no inverno e estações bem definidas, o Rio Grande do Sul tem a maior área plantada do Brasil. A matéria-prima disponível, no entanto, ainda é escassa em relação ao apetite dos brasileiros. O consumo per capita saltou de 150 gramas para mais de 400 gramas por ano. Ainda nem de perto de gregos, que consomem 22 quilos por ano, e de italianos e espanhóis, com 13 quilos. Na cozinha mediterrânea, o azeite de oliva substitui as gorduras saturadas, como óleo de soja.

— Estudos comprovam que a substituição dos óleos por azeite extra virgem reduz a incidência de doenças, como inflamação das artérias — diz a médica nefrologista Olvânia Basso Oliveira.

Aluna do doutorado em Azeite de Oliva e Saúde da Universidade de Jaén, Espanha, a médica pesquisa o consumo do produto por pessoas com aterosclerose (gordura nas artérias).

Fonte: ZH

 

Como Vem a Fé

Partes de um sermão de Charles Haddon Spurgeon, traduzidas e adaptadas pelo Pr Silvio Dutra.

“E muitos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra de testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nele por causa da sua palavra, e diziam à mulher: já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo. – João 4.39-42

Onde existe fé, é dom de Deus. É uma planta que nunca brota espontaneamente do solo da natureza humana corrompida. Quer se trate de pouca fé ou uma grande fé, é igualmente de origem divina, e onde quer que seja encontrada: se no filho de pais piedosos que foi criado com o maior cuidado, ou em alguém que viveu toda a primeira parte de sua vida no mais vil pecado é igualmente o fruto do Espírito Santo, e o efeito da Graça de Deus.

Lançando os olhos sobre todo o mapa da Palestina, poderia ser dito que Samaria era provavelmente um lugar tão improvável como qualquer outro em todo o país no qual pudéssemos esperar encontrar seguidores do Senhor Jesus, pois, os samaritanos, por preconceito, não acreditariam em um judeu.

Eles nem sequer ouviam um judeu, pois, enquanto os judeus não se comunicavam com os samaritanos, os samaritanos retribuíam o sentimento e não tinham relações com eles. No entanto, foi entre os samaritanos, em que o judaísmo se deteriorou, que Cristo encontrou um grande número de seus seguidores!

O Senhor sabe que o solo onde a semente do Reino é semeada pode estar na melhor condição para a fecundidade, mesmo quando imaginamos que não pode nos dar qualquer retorno para o nosso trabalho. Se a fé é a obra de Deus, uma coisa sobrenatural, como certamente é, o que você tem e eu de julgarmos de acordo com as aparências naturais?

A fé genuína pode, por timidez, ficar escondida por um tempo, ou, possivelmente, o amor carnal pode levar alguns a esconderem a sua fé em Cristo. Mas é da própria natureza da fé que ela deve fazer a sua aparição conhecida e sentida.

Nosso Senhor sempre colocou, lado a lado com a fé que salva, o dever de confissão de fé. Suas palavras são: “Aquele que crer e for batizado será salvo.” E Paulo, guiado pelo Espírito Santo, escreveu: “Se você confessar com a sua boca o Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se faz confissão para a salvação.”

Então, esses samaritanos, quando vieram a crer em Jesus, confessaram sua fé e eles fizeram isso, dizendo: “Agora nós acreditamos.”

Evidentemente, essas pessoas não receberam o testemunho da mulher, embora outros o fizeram. Eles a ouviram e foram suficientemente movidos por ela para sair e ver o Mestre de quem ela falava, mas eles não foram levados à fé por ela. Talvez eles até lutaram com ela e levantaram questões, mas, enfim, para sua grande alegria, disseram-lhe: “Agora nós acreditamos.” Temos deixado a escuridão, a dúvida e a dificuldade. E “agora nós acreditamos.”

Creio que havia lágrimas nos olhos daquela pobre mulher quando ela disse aos homens: “Você se lembra que tipo de pessoa eu costumava ser, e você vê a mudança que foi trabalhada em mim. Você sabe que eu sempre falava diretamente o que eu acreditava, e este homem abençoado, que leu a minha própria alma, é o Cristo! Sei que Ele é. Então, por que você não acredita no que eu digo sobre ele?”

Neste anúncio de fé, eu quero que você observe, também, que foi muito rápido. O Senhor Jesus Cristo esteve naquele lugar, somente durante dois dias, de modo que aqueles que disseram: “Agora, nós acreditamos”, devem ter testemunhado muito rapidamente depois que eles acreditaram.

De acordo com o claro ensino da Escritura: “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus.” Mas a fé não é sempre criada no coração do homem pelo mesmo tipo de instrumentalidade. Ela é sempre o fruto do Espírito de Deus, mas opera de maneiras diferentes. Alguns desses samaritanos creram por causa da palavra da mulher e, suponho que na Igreja cristã, um número muito grande deriva sua fé através do poder do Espírito de Deus, a partir do testemunho pessoal de outras pessoas que foram convertidas. Agora olhem, queridos amigos, todos vocês, para esta mulher, e sejam encorajados a usar o seu testemunho pessoal de Cristo!

Ela era a mãe espiritual de muitos crentes Samaritanos, no entanto, ela fora uma mulher de mau caráter. Um mau cheiro estivera sobre seu nome, todo mundo em Sicar deve ter olhado para ela como uma pessoa perigosa, de amor inconstante e de falta de maneiras e ainda, depois de ter encontrado Cristo, ela não hesita em dizer a seus vizinhos sobre Ele e Deus não se recusou a abençoar o seu testemunho!

Aqui estava uma pobre mulher caída e ainda, depois de sua conversão, ela se tornou um missionário de Cristo para a cidade de Sicar!

Se você perguntar: “Qual será a minha mensagem?” Deixe sua mensagem ser o seu próprio testemunho pessoal, o que você tem, você mesmo, viu, ouviu, provou, manuseou e sentiu da boa Palavra de Deus. Eu não suponho que essa mulher arrumou um sermão com três divisões, ou que ela tinha uma introdução e uma conclusão e tudo o mais, mas ela só foi aos homens da cidade e disse: “Vinde ver um homem que me disse tudo que eu tenho feito –não é este o Cristo?” Esse era o seu pequeno sermão e quantas vezes ela repetiu uma e outra vez, ela falou e deu à luz o seu testemunho pessoal, e por isso ela trouxe os homens de Sicar a Cristo.

Você vai ter ouvintes atentos quando você falar sobre suas próprias relações com Cristo, as maravilhas que Cristo tem trabalhado em você e para você, e que você pode testemunhar, porque são a sua própria experiência!

Entretanto, muitos não creram por este meio, senão por ouvirem a Palavra de Deus ungida pelo Espírito, como ocorreu com muitos em Samaria, ao ouvirem o Evangelho de dos próprios lábios de nosso Senhor Jesus Cristo, naqueles dois dias em que havia permanecido com eles.

 

Silvio Dutra

Como os brasileiros podem estancar encolhimento de população em Portugal

A população de Portugal está sistematicamente encolhendo, levando o país europeu a uma das mais graves crises demográficas de sua história. E a solução para estancar a contínua redução do número de trabalhadores portugueses em idade ativa pode passar pela imigração brasileira.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística de Portugal, a população do país em idade ativa – dos 15 aos 64 anos – diminuiu em 245.676 pessoas entre 2009 e 2014, a ponto de o novo governo prometer a criação de um visto especial temporário para estrangeiros e facilitar o processo de naturalização de imigrantes.

O principal motivo foi a emigração em massa, com a saída recente, em média, de 110 mil habitantes do país por ano, principalmente em busca de trabalho em economias mais fortes da União Europeia (UE).

A lacuna deixada por esses emigrantes precisa ser preenchida, ao menos em parte, porque coloca em risco a recuperação econômica e o crescimento em médio e longo prazo. E é nesse contexto que o imigrante brasileiro ganha importância para o futuro do país europeu.

"O fato de ser, desde 2007, a comunidade mais representativa entre os estrangeiros, confere à população brasileira um papel de protagonismo nos temas relativos ao fluxo migratório português", disse à BBC Brasil Catarina Oliveira, coordenadora do Gabinete de Estudos e Relações Internacionais do Alto Comissariado para as Migrações de Portugal.

Na contramão da corrente

O agravamento da crise financeira havia empurrado uma significativa fatia da população portuguesa ao exterior nos últimos anos. Com livre trânsito na UE, pessoas em idade ativa decidiram buscar a sorte em outros Estados-membros do bloco. Além disso, muitos estrangeiros que viviam no país retornaram a suas terras de origem.

Esse fenômeno também foi registrado na comunidade brasileira, mas em menor intensidade. E, ao mesmo tempo em que boa parte optou por permanecer, milhares de compatriotas atravessaram o Atlântico em busca de um recomeço na Europa.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, no relatório "Estatísticas Demográficas 2014", entre 2009 (um ano após o desencadeamento da crise econômica) e 2014 foram concedidas 76.154 autorizações de residência a cidadãos brasileiros em Portugal - disparado o maior número de concessões entre os estrangeiros.

Esse número inclui os brasileiros que obtiveram residência por período superior a um ano, considerados "imigrantes permanentes".

A opção dos brasileiros por nadar contra a corrente migratória já se mostra importante para Portugal, pois tem servido para minimizar os efeitos negativos da onda de emigração, e não somente na reocupação de vagas no mercado de trabalho.

"O fato de a imigração em Portugal ser predominantemente de motivação econômica faz com que os imigrantes cheguem em idade ativa e contribuam para contrabalançar os efeitos do envelhecimento demográfico no país", afirma Oliveira.

"Além disso, mostra-se necessária para contrabalançar os efeitos do envelhecimento no sistema de segurança social, contribuindo para um relativo alívio do sistema de segurança social e para a sua sustentabilidade", explica a funcionária do Alto Comissariado para as Migrações português.

De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) luso, 87.493 brasileiros viviam em Portugal em 2014, representando 22,1% do total de estrangeiros no país. Mas, na prática, esse número é consideravelmente maior, já que os imigrantes originários do Brasil foram os mais beneficiados dos quase 270 mil pedidos de naturalização aprovados pelo país europeu entre 2007 e 2013.

'Tempestade demográfica perfeita'

A atual crise populacional levou o jornal britânico Financial Times a dizer que Portugal passa por uma "tempestade demográfica perfeita", gerada pela combinação da taxa de natalidade em queda constante, grave recessão e uma onda de emigração que o país não experimentava desde os anos 1960.

Os números comprovam as manchetes alarmantes. De acordo com o Observatório da Emigração luso, Portugal é hoje "o país da União Europeia com mais emigrantes em proporção da população residente". Segundo o órgão, mais de 20% dos portugueses vivem fora do país, o que representa mais de 2 milhões de pessoas.

Além disso, um estudo recente da ONU indica que a população portuguesa deve diminuir em cerca de 500 mil pessoas nos próximos 15 anos, caindo dos 10,37 milhões atuais para 9,84 milhões em 2030. Até o fim do século, a projeção é de que Portugal tenha somente 7,4 milhões de habitantes.

O país precisa ainda encontrar soluções para não se tornar uma nação envelhecida. Segundo dados de 2013 do Eurostat, o organismo de estatísticas da UE, Portugal tem a quarta maior proporção de idosos do bloco e está entre os oito países com menos jovens.

Situação que deve se agravar no futuro próximo. Em seu estudo, a ONU indica que em 2030 a média de idade dos habitantes de Portugal será de 50,2 anos, a terceira mais alta do mundo.

Desafios do novo governo

Diante de tal cenário, o Partido Socialista, do recém-empossado primeiro-ministro António Costa, dedicou boa parte seu programa de governo a iniciativas para combater a crise demográfica e reverter as estimativas pessimistas sobre o futuro de Portugal.

Os socialistas prometem, por exemplo, criar um visto especial, com duração de seis meses, para estrangeiros que desejem procurar emprego em Portugal, além de facilitar os processos de naturalização de imigrantes que já vivam no país.

Atualmente, um brasileiro que pretenda obter um visto de trabalho português precisa receber uma oferta de emprego antes de deixar o Brasil, a não ser que já viva legalmente em Portugal com outra categoria de visto, como a de estudante.

Segundo o economista luso João Peixoto, especialista em migração, para que o projeto de estimular a imigração tenha uma resposta mais rápida e eficaz, o governo socialista deve criar condições para que os estrangeiros sejam inseridos no mercado com mais facilidade.

"As iniciativas para atrair estrangeiros serão mais bem-sucedidas se estiverem interligadas com medidas que estimulem a criação de empregos. Trabalhando nessas duas frentes será possível equilibrar a balança, absorver quem chega e estimular a economia local", afirma Peixoto à BBC Brasil.

O governo de António Costa já anunciou algumas medidas que têm como objetivo a criação de emprego, como a redução dos impostos de bares e restaurantes e a volta do programa de aposentadoria antecipada, suspenso desde 2012, que abre caminho à entrada de jovens no mercado de trabalho.

Momento delicado

Apesar de mostrar sinais de recuperação nos últimos dois anos, a economia portuguesa ainda atravessa um momento delicado, após anos de política de austeridade que significaram o fim de milhares de postos de trabalho. No segundo trimestre de 2015, por exemplo, a taxa de desemprego em Portugal era de 11,9%, ainda maior que os 8,9% do Brasil, que enfrenta uma grave crise.

Na opinião de Peixoto, no entanto, esse cenário não impede que Portugal comece a trabalhar para atrair estrangeiros e combater a crise demográfica. "Nada impede que imigração e desemprego possam coexistir, especialmente porque muitos dos imigrantes ocupam postos de trabalho que os cidadãos nacionais não desejam", explica.

No atual contexto, a comunidade brasileira assume um papel de destaque não somente por fornecer a mão de obra pouco qualificada para ocupar esses postos "indesejados", mas principalmente pela diversidade de imigrantes que fornece a Portugal.

"A relevância da imigração brasileira não está apenas em quem chega para ocupar essas vagas, mas também na nova safra de estudantes acadêmicos e nos empresários com muitos recursos financeiros que se beneficiam do 'visto gold', especial para investimentos e criação de emprego", afirma à BBC Brasil a pesquisadora Beatriz Padilla, especialista em imigração brasileira.

"A chegada de imigrantes será benéfica no médio e longo prazos, pois ajuda a estimular a economia, criando novos postos de trabalho. Essa é, inclusive, a justificativa que muitos políticos, economistas e acadêmicos usam para que a Europa receba melhor os refugiados", conclui João Peixoto.

 

Fonte: BBC

Discutir com Deus

Ah! Se alguém pudesse contender com Deus pelo homem, como o homem pelo seu próximo! – Jó 16:21.

É estonteante nossa maneira de pensar que estamos certos, quanto àquilo que venha nos favorecer, como articulamos bem as palavras em nossa defesa. Sempre, quando atravessamos alguma adversidade ficamos afoitos, chateados, descontentes é até exigimos de Deus respostas, porque muitas vezes nos sentimos o anjinho e fazemos de Deus o justiceiro, queremos então de qualquer maneira que Deus mude a situação, nos desesperamos, lamentamos e até colocamos a culpa Nele porque determinada coisa não deu certo.

Então, vamos analisar: Aqueles que possuem filhos usem a coerência.

Se vocês criar algo, construir uma bela arquitetura, deixar tudo em poder de seus filhos, todos os vossos bens confiar nas mãos deles, mesmo em vida os constituírem sucessores de toda a fortuna, outorgar para com eles, o domínio de tudo que vocês projetaram, delegando-lhes poder e autoridade, ordenar que os cultivem e preserve-o. Autorizando usufruir de tudo, instruindo-lhes quanto o que é correto e errado, alertando os quanto ao mal se saírem da projeção criada.

E, seus filhos, mesmo sabendo que existiu na trajetória de vocês, alguém que vocês haviam cuidado e protegido, que havia lhe dado poder, honra e autoridade, fazendo dessa pessoa, muito rica, colocando a com seu representante, e que, um dia essa pessoa atentou contra a vida de vocês, queria usurpar aquilo que era de vocês, articulou, manobrou, mentiu, inventou, tudo para destituir vocês, fez do que pode para que vocês deixassem de serem os verdadeiros donos dos vossos pertences. Daí, na ausência de vocês, seus filhos resolveram ouvir um mensageiro daquele opositor. Depois de ouvirem aqueles conselhos, eles, descobriram que foram lesados. No entanto, vocês já os haviam alertado, eles desobedeceram as vossas ordens colocando em perigo novamente não só os bens mais também a vida de todos, me digam então, vocês pais, como agiriam?

Pois, foi exatamente isto que aconteceu, E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. Gênesis 2:15, Deus nos deu o direito e autoridade sobre tudo que existente na face da terra, no entanto deixamos o nosso coração sucumbir diante dos argumentos de inimigo, Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?

Gênesis 3:1, Deus como pai teve que nos trazer a advertência, O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. Gênesis 3:23, porque então culpamos a Deus por nossos fracassos e derrota? Porque choramingamos dizendo que Ele nos abandonou? Porque falamos que a dor que estamos passando é porque Ele quer? Acaso foi isso que Ele fez para o homem? Não foram os nossos erros que circunstanciou tais aflições?

Alguém pode dizer, mais a situação é diferente. Não! Não é não, para nós hoje ainda é pior, sabe por quê? No inicio Adão e Eva, não tinha nenhuma lição já vivida para prevenir-se, ao contrario nosso, vivemos cotidianamente com exemplos bons e ruins, caminho certo e caminho errado, as escolha são nossa, certamente, se ouvíssemos os conselhos de Deus não passaríamos por tantas angustias, os nossos erros contribiram para a existência do mal em nossas vidas, Se seguíssemos os ensinamentos do Senhor teríamos vida abundante Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.

Êxodo 19:5, Tudo que existe na terra foi criado por Deus para benfeitoria do ser humano, ou seja, para aqueles que obedecem a sua voz, então, se tão somente estamos atribulados e não temos aquilo que sonhamos a culpa é nossa. Já disse Jó; Eis que nisso não tens razão; eu te respondo; porque maior é Deus do que o homem. Jó 33:12, somos responsáveis pelas situações ruins que surgem em nossas vidas.

Deus age como os verdadeiros pais que não fazem tudo que os filhos desejam, presenteia aquele que faz jus. Como, pois queremos forçar Deus fazer a nossas vontade, se estivermos longe da sua presença? Se estivermos a seguir ao nosso bel prazer. Se agirmos conforme nosso querer. Cada um de nós, passamos por problemas, todos, vivemos situação diferente que requerer forças além das nossas forças, pois estamos arcando com nossos feitos.

Talvez você possa dizer-me, eu não fiz nada de errado, será mesmo? Que o Espirito Santo agora te mostre se você fez ou não, porque se você não fez nada para está nesta situação, tenha certeza que ainda hoje, a Glória de Deus vai manifestar na tua vida. Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus. João 9:3, mas se você tem consciência dos seus erros, então seja sincero, aproxime se de Deus e conte para Ele.

Ele já sabe de tudo, Ele apenas quer saber se você tem desejo de mudar. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; João 4:17. Ao invés de ficarmos reclamando vamos buscar a face do Senhor, Ele é o único que pode mudar toda a situação, Porventura o contender contra o Todo-Poderoso é sabedoria? Quem argüi assim a Deus, responda por isso. Jó 40:2, o que podemos falar para nos justificar diante de Deus?

Todos os nossos argumentos serão inúteis, perda de tempo, não podemos contender com Deus, Ele é Deus, e nos, apenas palhas secas que podem ser movidos por ventos, então busque ao Senhor todo poderoso, se derrame diante Dele, Certamente Ele olhara para você! Se tu de madrugada buscares a Deus, e ao Todo-Poderoso pedires misericórdia; Jó 8:5.

Pastora Elza Carvalho

Os textos aqui apresentados não representam a opinião do Canal Cristão do Sul.


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